Corrosão do caráter: resumo por capítulos
Por: Daniele Amaral • 3/10/2016 • Resenha • 1.491 Palavras (6 Páginas) • 9.151 Visualizações
INTRODUÇÃO:
No livro representam-se as mudanças relacionadas com a família e o trabalho de faz em uns anos atrás até a atualidade. A cada vez mais, a família e o trabalho começam a ser incompatíveis com respeito aos valores morais. A educação está mudando, os meios de comunicação influem notavelmente na formação dos adultos do futuro; estes meios tiram importância à figura dos pais, à lealdade a ter-lhes e a importância da educação para seu futuro.
E não só isso, a falta de respeito para eles: só há que se fixar antigamente a figura paterna era quem mandava e os filhos não podiam desrespeitar; hoje em dia os pais perderam sua autoridade inclusive chegando a ter medo de seus próprios filhos. O que deveria conseguir a sociedade é um ponto médio entre estes dois extremos. O capitalismo passou do longo ao curto prazo levando-se por diante os laços entre as pessoas a nível pessoal a mudança de estabilidade.
CAPÍTULO 1: Deriva.
Neste capítulo, o autor conta a história de Enrico, um trabalhador dos anos 70, e Rico, seu filho, um trabalhador da atualidade.
O autor mostra as diferenças formas de pensamento e atuação dos dois personagens, causadas pelo tempo decorrido entre as duas gerações e a sociedade.
Com o crescimento da tecnologia, as pessoas só se comunicam por computadores ou celulares, tanto com amigos quanto com clientes. Isso acaba tendo fatores tanto positivos quanto negativos, pois contribui para o aumento das vendas, mas também se perde o contato físico com os clientes, tornando assim uma comunicação impessoal.
As empresas estão exigindo longas horas de trabalho com um esforço intenso dos trabalhadores, o que acaba gerando um cansaço físico e mental extremo em seus funcionários. Além disso as pessoas acabam assumindo responsabilidades além do próprio controle.
CAPÍTULO 2: Rotina.
Trata-se o tema da rotina no trabalho, pois o trabalhador sempre fará o mesmo serviço todos os dias, nunca saindo de sua rotina, há também uma discussão sobre até que ponto a rotina no trabalho é positiva ou negativa.
No auge do capitalismo industrial, acreditava-se que a rotina não fosse um mal. Surge então a linha de montagem Ford, que pagava os seus funcionários pelo dia de trabalho, exigindo assim mais especialização e qualificação dos trabalhadores. A partir disso surgiram várias teorias à respeito desse método, se seria algo bom ou ruim.
Diderot diz que “a rotina no trabalho podia ser igual a qualquer outra forma de aprendizado por repetição”.
Smith diz que a rotina é autodestrutiva e que os trabalhadores não se sentem importantes, fazendo com que a produtividade diminua.
Já Marx diz que os trabalhadores de um determinado local realizariam um trabalho diferente a cada dia, dependendo do tempo que fizesse ou das condições, pois assim não existiria rotina, porque a cada dia estariam fabricando produtos diferentes.
Jefferson diz que o homem segue sem querer o que dita sua mente.
CAPÍTULO 3: Flexível.
Nesse capítulo o autor resume o termo flexibilidade em três principais pontos que são eles:
Reinvenção descontínua de instituições: Nesse ponto o termo flexibilidade quer dizer mudança, seja ela de trabalho, casa, horários entre outros. Essa mudança tem afetado muito aos postos de trabalho, reduzindo-os cada vez mais, pois as empresas querem produzir mais com menos. Ou seja, produzir cada vez mais diminuindo o número de funcionários, o que na verdade não melhora a produtividade.
Especialização flexível: Tenta cada vez mais inserir no mercado produtos mais variados.
Existem dois modelos, que são eles:
Reno: Onde os sindicatos de trabalhadores e administração dividem poder, e o estado fornece os benefícios como por exemplo pensão, educação e saúde. A partir desse modelo passa a existir muito desemprego, porém os salários são equilibrados. Seguido por países como a Holanda, Alemanha e França.
Anglo-americano: Dá um espaço maior ao capitalismo de livre mercado. Ao contrário do modelo do Reno ele acentua a subordinação da burocracia do estado à economia. Seguido por países como Grã-Bretanha e Estados Unidos.
Concentração sem centralização: Modelo em que a empresa mostra quais são seus objetivos e deixa os trabalhadores façam da forma deles, parecendo existir mais liberdade.
CAPÍTULO 4: Illegível.
Já não existia tanto desgaste físico para os trabalhadores e os salários baixos se recompensam com a flexibilidade no horário, isso pelo fato da especializavam desses trabalhadores em um programa informático.
Como já não havia tanta experiência na matéria e apenas um conhecimento maior do programa informativo, os salários dos trabalhadores eram muito baixos, porém, quando a máquina se rompe não sabiam fazer à mão o que fabricavam essas máquinas. O trabalhar na verdade não tem compromisso com a empresa e muito menos com o que faz.
CAPÍTULO 5: Risco
O capítulo resume-se com a frase de Sennett “Não se mover é sinónimo de falhanço e a estabilidade é uma morte em vida”. Isto é a corrosão do caráter, Enrico era feliz em seu trabalho de toda a vida para poupar, e agora Rico mudou várias vezes de trabalho e não será a última.
Isto acontece com Rose, como acontece com muitas outras pessoas, a mudança lhe motiva porém tem que pôr em uma balança, ou seja, tudo aquilo que está a favor e contra, e sempre olhar se essa variação realmente compensa.
E o pior de tudo é que talvez a mudança te compensa, por salário, por mudar de ares, mas com o que não contas é que não seja bem recebido, que te dê conta que isso não é o teu, que não te aceitem como a Rose etc.
Muitas vezes muda-se porque a rigidez vai da mão com a velhice. E precisa mudar para sentir-te que está vivo e que tem alegria por viver.
CAPÍTULO 6: A ética do trabalho.
Aqui resume-se todo o capítulo: “O trabalho em equipe é a prática em grupo da superficialidade degradante”. A comunicação entre os membros é algo importantíssimo para um grupo, porque é através da comunicação que há um entendimento mais geral do que deve ser feito.
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