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ESTUDO SOBRE A PRÁTICA DA PSICOLOGIA NA ÁREA JURÍDICA E ORGANIZACIONAL

Por:   •  27/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.715 Palavras (15 Páginas)  •  340 Visualizações

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Prática Integrativa I

Universidade de Fortaleza

Dezembro de 2016

ESTUDO SOBRE A PRÁTICA DA PSICOLOGIA NA ÁREA JURÍDICA E ORGANIZACIONAL

Palavras-chave: Psicologia. CFP. Psicologia Jurídica e Organizacional.

Resumo

Estudo sobre a prática da Psicologia na Área Jurídica e Organizacional, apresentado a disciplina de Prática Integrativa I do curso de Psicologia da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), com o intuito de estudar quais são as particularidades de cada área, tendo como base entrevistas realizadas com uma Psicóloga Jurídica e uma Psicóloga Organizacional, além disso, pretende-se analisar qual a visão que pessoas comuns possuem em relação a profissão a partir de entrevistas realizadas com pessoas que não trabalham na área. Esperasse com esse trabalho, além de aprofundar e sanar as dúvidas referentes as respectivas áreas escolhidas para pesquisa, ajudar na formação do futuro psicólogo.

Introdução

Este trabalho foi desenvolvido inicialmente a fim de cumprir a exigência da disciplina de Prática Integrativa I do curso de Psicologia da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), onde tem como finalidade desenvolver as competências necessárias ao futuro psicólogo que serão utilizadas no campo, como por exemplo: entrevistar, analisar relatos e narrativas, relacionar dados com conceitos aprendidos nas disciplinas teóricas, ampliar a compreensão das diferentes áreas de atuação da prática e saberes psicológicos. Dito isso, foram escolhidas duas áreas da psicologia, jurídica e organizacional, a fim de compreender o trabalho prático de dois campos de atuação tão distintos. Além disso, o tema desperta grande interesse pessoal em aprofundar os conhecimentos na área de Psicologia Jurídica e Organizacional.

O objetivo geral do trabalho é abordar assuntos que ajudarão na formação e prática do profissional, como por exemplo, entender a relevância do psicólogo para a sociedade, principais demandas, instrumentos e técnicas adotadas pelos psicólogos, satisfações e insatisfações que a área reserva para o futuro profissional, baseado nas experiências de psicólogos que atuam ou já atuaram na área jurídica e organizacional, além do entendimento que o senso comum tem sobre elas.

Segundo o Conselho Federal de Psicologia (CFP, 1992) o psicólogo pode trabalhar em diversas áreas profissionais e nas mais diversas instituições, contanto que em seu trabalho o seu principal objetivo seja respeitar a dignidade e integridade do ser humano.

Em relação a Psicologia Jurídica Costa, Campos e Cruz (2006) apontam ser uma área relativamente nova, tendo sido instituída como uma especialidade apenas no ano de 2000, o que faz necessário estudos e aprimoramentos em relação ao tema. Ainda sobre a Psicologia Jurídica, Miranda (2012) menciona que sua criação se deu pela necessidade de resposta as várias demandas no âmbito da “infância e juventude, família e sucessões, cível e criminal incluindo organizações que integram os poderes Judiciário, Executivo e o Ministério Público. ”

Diferentemente da Psicologia Jurídica, a Organizacional iniciou-se a muito tempo, final do século XIX e início do século XX, época essa que abarca a industrialização e coincide com o surgimento da Psicologia na área acadêmica e aplicada, “o que se buscava eram procedimentos para avaliar e selecionar militares para os exércitos e empregados para as indústrias em expansão. ” (NAGUEL; DENCK, 2007, p. 17)

Este artigo está dividido em quatro itens. Na introdução, destaca-se o objetivo geral da pesquisa, onde já foi citado acima, a motivação inicial e as razões que justificaram o tema. Na metodologia, ressaltamos os métodos utilizados no decorrer de todo o trabalho. Nos Resultados e Discussões, apresentamos as entrevistas e fizemos conclusões. E por fim, apresentamos as considerações finais desenvolvidas.

Metodologia

O artigo foi produzido a partir de uma abordagem qualitativa, que segundo Godoy (1995) quando utilizada, o pesquisador possui uma melhor compreensão do contexto que ocorre, pois, o mesmo vai diretamente ao campo buscar toda e qualquer informação que seja relevante para o caso, coletando assim vários dados através de questões amplas que no decorrer da investigação vão se aclarando. Ou seja, o conhecimento é adquirido através das percepções, experiências e informações percebidas pelo pesquisador e passadas pelos informantes

[...] entre as principais qualidades dessa abordagem está a flexibilidade de permitir ao informante definir os termos da resposta e ao entrevistador ajustar livremente as perguntas. Este tipo de entrevista procura intensidade nas respostas, não-quantificação ou representação estatística (DUARTE, 2006, p. 62)

Os dados foram coletados através de entrevistas semiabertas, este tipo de entrevista se caracteriza por possuir um roteiro de questões guia que dão cobertura ao interesse de pesquisa. Segundo Manzini (2004) a entrevista semiestruturada apesar de possuir um roteiro com perguntas fabricadas previamente, faz emergir questões momentâneas a entrevista, pois a partir das questões guias são introduzidas novas questões que acarretam em respostas espontâneas e verdadeiras, tornando a entrevista mais livre.

As entrevistas foram realizadas com quatro pessoas distintas, sendo duas do senso comum e duas da área de psicologia, sendo uma da área jurídica e outra da área organizacional. A escolha do primeiro grupo se deu pela seleção por conveniência, ou seja, foram pessoas escolhidas totalmente ao acaso. Já o segundo grupo foi selecionado por seleção intencional, devido ao conhecimento aprofundado que ambas possuem em suas determinadas áreas. Essas pessoas foram escolhidas pelo interesse de entender a fundo o que o senso comum pensa da psicologia e assim tirarmos uma conclusão a partir das comparações com o científico. Para manter o sigilo das pessoas entrevistadas foram dados nomes fictícios as pessoas do senso comum João e Maria, assim como Joana e Fabiana para a Psicóloga Organizacional e Jurídica respectivamente.

Os entrevistados autorizaram previamente gravações e anotações com o propósito de transcrevê-las para assim realizar um artigo científico. As entrevistas realizadas com as psicólogas foram antecipadamente agendadas, o local escolhido pela psicóloga organizacional foi a UNIFOR permitindo que a entrevista fosse gravada, já a psicóloga jurídica reservou um horário para a realização da entrevista

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