Educação Inclusiva: Concepções e práticas na perspectiva de professores
Por: cristinaassuncao • 13/2/2018 • Resenha • 1.366 Palavras (6 Páginas) • 607 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
DISCIPLINA: Fundamentos da Educação Inclusiva no Ensino de Ciências
Aluna: Cristina Rodrigues de Assunção Borges
Professor: Clodoaldo Valverde
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Resumo: Livro – EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Concepções e práticas na perspectiva de professores
Autores: Marcelo Duarte Porto e Márcia Denise Marques de Oliveira
INTRODUÇÃO:
Com a Nova Constituição da República (1988), iniciou-se mais fortemente um discurso aqui no Brasil em torno da temática sobre inclusão. Onde deixa claro que desenvolvimento e aprendizagem são específicos de cada pessoa e que todos tem direitos iguais perante a lei.
Existe uma importância em refletir sobre a educação e a escola na construção de novos paradigmas educacionais e sociais, objetivando analisá-los, para apontar possíveis fragilidades. A educação inclusiva tornou-se uma preocupação de toda sociedade e em especial ao corpo docente que discute as inquietações, medos, inseguranças e como também procuram soluções para a inclusão.
O capítulo I, trata de fazer uma contextualização histórica e os problemas e desafios. O capítulo II, trata da fundamentação teórica na abordagem de Vigotsky.
CAPITULO I
EDUCAÇÃO ESPECIAL: ASPECTOS HISTORICOS, LEGAIS E POLITICOS
É preciso analisar as concepções e práticas do modelo inclusivo para falar de sua trajetória. Segundo Sassaki(2006) as práticas em torno da deficiência se divide em quatro pressupostos: Exclusão, Segregação, Integração e Inclusão.
Em cada um desses períodos, é possível verificar a presença de políticas norteadoras por visões de mundo enfatizadas da época. Na exclusão, é caracterizada pelo abandono das pessoas com deficiência. Por exemplo, sabe-se que na China antiga, na Grécia e em outras culturas o assassinato de criança com deficiência era algo aceito pela sociedade. Na segregação, é a institucionalização da deficiência. E teve como modelo médico desde o século XVIII, a preocupação em classificação das doenças. E somente a partir do século XX, começa a enfraquecer essas concepções. Já na integração e inclusão, as políticas públicas tendem a dirigir-se para a importância do coletivo, das ações sociais e das interações como fonte de desenvolvimento. Essa fase se afirma na década de 70 do século XX.
HISTORIA E LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL
Inspirado na Europa e nos Estados Unidos da América, inicia-se o movimento particulares de pessoas que acreditavam na capacidade de pessoas deficientes. No Brasil, o atendimento ás pessoas com deficiência teve início na época do Império, com a criação de duas instituições: o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, atual Instituto Benjamin Constant–IBC, e o instituto dos Surdos Mudos, hoje denominado Instituto Nacional da Educação dos Surdos –INES, ambos no Rio de Janeiro. No início do século XX é fundado o Instituto Pestalozzi, instituição especializada no atendimento ás pessoas com deficiência mental; em 1954, é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais –APAE; e, em 1945, é criado o primeiro atendimento educacional especializado ás pessoas com a superlotação na Sociedade Pestalozzi. Em 1961, o atendimento educacional ás pessoas com deficiência passa a ser fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –LDBEN, Lei n° 4.024/61, que aponta o direito dos “excepcionais” a educação, preferencialmente dentro do sistema geral de ensino. A Lei n° 5.692/71(1971), que altera a LDBEN de 1961, ao definir “tratamento especial” para os alunos com “deficiências físicas e mentais. Em 1988 a Constituição é fundamentada na promoção do bem de todos e prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos sem preconceito de origem, raça, cor, sexo, idade e quaisquer outra forma de discriminação. Em 2003 foi implementado pelo MEC o Programa Educação Inclusiva, promovendo um amplo processo de formação de gestores e educadores nos municípios brasileiros. Em 2004, o Ministério Público Federal publica o documento o “Acesso de Alunos com Deficiências às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular”. Em 2006 a Convenção sobre direitos das pessoas com deficiência aprovada pela ONU, estabelece que os países participantes devam assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino. Em 2007, é lançado o PDE.
As leis são importantes para nortear um caminho, porém é importante perceber que a proposta inclusiva conduz à transformação de toda estrutura educacional, no intuito de valorizar as diferenças de todas as pessoas que vivem na escola e como ponto central para a construção de uma consciência social.
PROBLEMAS E DESAFIOS NA INCLUSÃO ESCOLAR
Ainda há uma definição prévia de que o indivíduo é classificado em: deficiente ou normal, onde na sociedade, papeis, funções e status são preestabelecidos a capacidade intelectual e de produção. Com esse enfoque a deficiência é um grande problema, porque acredita-se que a pessoa com deficiência é incapaz. Além disso, o preconceito e a homogeneidade são fatores a serem rompidos.
Docentes ainda trabalham com recursos pedagógicos inadequados, em que o avanço tecnológico poderia ajudar bastante, se houvesse planejamento e repasse de recursos financeiros para as escolas brasileiras. Sem falar nas estruturas físicas das escolas, vários problemas arquitetônicos. Porém, adequar somente as escolas não basta, é preciso chegar á sala de aula, o olhar do docente frente ao deficiente é preciso mudar, para somente então chegar a tão sonhada escola para todos.
CAPITULO II
DESENVOLVEMENTO HUMANO, APRENDIZAGEM E EDUCAÇÃO ESPECIAL SOB A PERSPECTIVA DE VIGOTSKY
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