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Estamos criando bem os filhos dessa geração?

Por:   •  3/11/2024  •  Dissertação  •  369 Palavras (2 Páginas)  •  15 Visualizações

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Estamos criando bem os filhos dessa geração?

Os pais são indispensáveis na educação dos filhos desde os primeiros segundos de vida. É através do que nos é passado na infância, que nos tornamos ou não adultos bem estruturados.

Sou proveniente de uma geração onde as coisas eram bem mais difíceis. O pai era o provedor e detinha o respeito de todos na casa. A mãe era responsável por cuidar e educar os filhos, com amor e zelo, sem, em momento algum, tirar a autoridade paterna.

Os filhos estudavam com sacrifício, a alimentação era menos diversificada, o dinheiro tinha muito mais valor.

As pessoas eram mais próximas umas das outras, saiam juntas, conversavam, apertavam as mãos e se davam atenção.

Éramos de verdade!

Com o passar do tempo, as coisas “evoluíram”. Educar começou a demandar mais tempo, um tempo que, num mundo acelerado, não temos mais.

Para amenizar a culpa pela ausência, tentamos suprir a falta de presença com presentes, entregando aos nossos filhos muito mais do que tivemos. A educação é impecável, numa era digital onde acesso a tudo a todo o tempo, porém se tornam frágeis, imaturos emocionalmente, e despreparados para o insucesso, por uma superproteção, falta de limites e medo da frustação.

Por não querermos reprimi-los, cerceá-los, traumatizá-los, submetemo-nos às suas vontades.

Nossos jovens estão cada vez mais isolados, submersos à vida paralela que surge com as redes sociais em uma busca desacerbada por aceitação e perfeição.

As facilitações são tamanhas que trazem á tona o seguinte questionamento:

 “Será que estamos criando jovens incapazes?”, uma geração altamente narcisista, que não tem noção de limite, que se acha merecedora de tudo, não sabe se esforçar para conseguir algo, não sabe como agir em situações adversas, que compete entre si e não respeita os outros?

Cada geração traz consigo, por evolução, a necessidade de mudanças nos padrões. A verticalização do respeito em contraposição a horizontalidade de antigamente é um grande exemplo de avanço. Entretando, pais serão sempre os pais e filhos os filhos.

Ser mais abertos ao diálogo, entender e orientar sobre as dificuldades, educar quanto as diferenças a serem respeitadas, não inverte os papéis.  

A família estruturada na educação parental desde os anos iniciais, sempre terá como objetivo formar adultos fortes e, psicologicamente, saudáveis.

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