Existencialismo
Por: leneborges • 21/5/2015 • Resenha • 759 Palavras (4 Páginas) • 165 Visualizações
O movimento Fenomenológico surgiu da preocupação de Edmund Husserl (1859-1938) em fundamentar de forma rigorosa o conhecimento, a partir disto foi criada a atitude fenomenológica, que une vários pensadores de áreas diferentes, como diz Emmanuel Lévinas, no seu livro Descobrindo a Existência com Husserl e Heidegger(1997).
A fenomenologia não é mera descrição dos fenômenos, mas sim o método que todos os filósofos, e não podemos esquecer dos psicólogos, adotaram como base de dados para explicar certa concepção das coisas que são manifestas.
Historicamente a fenomenologia foi influenciada por três pensadores: Franz Brentano, Karl Stumpf e Eddmund Husserl, este último que verdadeiramente inicia o movimento fenomenológico e que a partir de 1910 passa a ter vários seguidores em muitas partes do mundo. Esses filósofos foram influenciados principalmente pelos conceitos de Brentano, se opondo a Wundt.
Husserl era matemático e astrônomo, e seu interesse pela filosofia foi a partir de palestras de Brentano, a assim focou-se apenas nos estudos da filosofia, na esperança de descobrir a fundamentação que explicasse todas as outras ciências , ao longo de seus estudos concluiu que partindo da experiência, é possível atingir o concreto, e o mundo da consciência ,até então visto como algo vago, torna-se acessível pelos atos intencionais da consciência e seus modos de relação com o mundo.
Eles formaram um círculo filosófico e posteriormente iniciariam na Universidade de Berlin e sob a influencia de Christian Von Ehrenfels e do próprio Stumpf a conhecida Psicologia de Gestalt (1920).Esses cientistas migraram para os Estados Unidos depois do Nazismo.
A fenomenologia trata da consciência intencional, essa consciência de alguma coisa ou algo que se aprende o fenômeno nas suas várias possibilidades. E a vivencia imediata da consciência, tomada como ato intencional. Partindo do pressuposto que vários indivíduos podem vivenciar uma mesma experiência e a percepção ser diferente para cada um, ocasionando um aprendizado único, apesar de os fatos que acarretaram serem iguais.
O Existencialismo por sua vez, surgiu com a necessidade de entender as escolhas e ações do ser humano. Alguns desses autores negaram fazer parte desse movimento, e foi Jean Paul Sartre que foi o grande precursor do Existencialismo, apesar de não reconhecer esse nome logo de inicio, ele dizia que era “Minha Filosofia”.
Essa tendência filosófica surgiu em meados dos anos 40 na França. Vários autores influenciaram essa linha de pensamento: Sartre, Gabriel Marcel, Karl Jarpers, Martin Heidegger, Enzo Paci, Kierkegaard entre outros.
Com esta tensão e com a estranheza da existência que surge o pensamento de Kierkegaard, pastor protestante dinamarquês que marca o primeiro momento da historia do existencialismo. Kierkegaard foi contra a filosofia da razão, a hegeliana, para ele os conceitos qualquer que seja, é apenas uma possibilidade entre outras mais, sua concretização depende diretamente dos indivíduos, e não dos conceitos em si. Para ele o existencialismo é a expressão de uma experiência individual, particular, pois a existência é uma relação entre o que o homem é e o que ele gostaria de ser, e na relação do divino através da fé. Ele acreditava que para compreendermos melhor o peso disso, é que uma falta do homem contra Deus se torna uma divida com Ele, e não há sentido algum para o homem viver sem a presença divina.
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