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FREUD – PSICOLOGIA DAS MASSAS E ANÁLISE DO EU

Por:   •  20/11/2018  •  Monografia  •  1.998 Palavras (8 Páginas)  •  515 Visualizações

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DÉBORA CIDRO ______________________________________________________________

FREUD – PSICOLOGIA DAS MASSAS E ANÁLISE DO EU

A Obra visa analisar o comportamento do individuo enquanto isolado e o comportamento do mesmo quando inserido nas massas ou meio social. Freud escreveu essa obra no periodo entre guerras, onde se erguia o nazi-fascismo.

“Na vida psiqiica do ser individuial o outro é considrado emquanto modelo e adversário e, portanto, a psicologia individual é também psicologia social.” Dessa forma Freud deixa evidente em sua frase que a psicanálise não vai apenas analisar o individuo de modo isolado, mas também ele inserido em seu meio social.

GUSTAVE LE BON

Freud inicia seu texto com uma retomada do pesamento de Gustave Le Bom e a Alma Coletiva e as suas considerações sobre a influencia psiquica das massas sobre o individuo. Para Le Bon essa influencia é inicialmente negativa, pois a influencia das massas faz o individuo regredir a estados primitivos de comportamento, como ações de violência e estupidez.

MC DOUGALL

Freud também vai se valer das idéias de Mc Dougall que oferece algumas soluções sobre aquilo que ele chama da Fator de Organização. Esse autor faz uma diferença entre multidão e massa. Na multidão não existe organização, enquanto que na massa existe a presença de algo em comum entre os individuos, seja um interesse ou ideologia. O individuo quando inserido na massa existe um aumento da afetividade dos envolvidos nessa massa que se dá pelo contágio de sentimentos. Nas massas temos a perda da autonomia e da responsabilidade

Sobre essas considerações, Freus introduz as Hipóteses Psicanalisticas em torno do estudo da psicologia das massas, salientando que o motivo do presente estudo é avaliar as mudanças de comportamento do indivíduo inserido nas massas, tendo seu comportamento alterado devido ao contágio, prestigio, sugestão ou imitação.

Muitas pessoas, ao se submeterem a terapias através da psicanálise vão descobrir que muito de sua personalidade advém de comportamento adquirido pelo tempo em que viveu no ambito familiar.

Essa obra de Freud, ainda que escrita há tempos atras, se demonstra totalmente atual, pois vivemos na era da manipulação das massas, seja através da política, da mídia, etc.  

CARECTERÍSTICAS PARA A EXISTÊNCIA DAS MASSAS:

-Continualidade de sua existência

-Ideologia

-Semelhança com outros grupos, ao mesmo tempo que se diverge de outros grupos

-Tradições e costumes

-Divisão de funções

-Figura do líder  

IDEOLOGIA

Ao mencionar a palavra “ideologia” hoje pode ser referida a diversos conceitos. Essa diversidade dificulta muitas vezes a compreensão do seu sentido mais puro. Para facilitar a análise será dividido inicialmente a ideologia em duas linhas; Positiva e Negativa.

Em seu sentido Positivo, a Ideologia pode ser conceituada como um conjunto de valores de uma pessoa ou grupo. Todas as pessoas ou grupo sociais possume sua ideologia. Essa ideologia pode ter um viés Negativo ou crítico, apartir do momento em que pode ser utilizada de modo distorcido para enganar, manipular e encobrir verdades com mentiras. Essas ideologias passam então a ser sustentada por uma classe dominante e a impor relação de dominação sobre outros grupos e indivíduos (concepções de Marx e Thompson).

Em um conceito mais prático e estratégico, a ideologia seria uma forma simbólica de manter as relações sociais entre as pessoas. Essas relações apartir do momento que começam a ser compostas de maneira assimétrica e injusta, passam a ser consideradas negativas. Thompson ressalta que é importante mostrar o sentido que se busca referir-se a ideoloia para não cair no erro de dizer que ter uma ideologia é sempre negativo.

Em um outro sentido de compreensão a Ideologia pode ser entendida como algo materializado, sendo concretizada em símbolos e instituiçoes como a escola e a família. Essas constituições simbólicas servem para preservar as relações sociais entre pessoas. Este modo de entender a ideologia nos permite verificar as "maneiras como as formas simbólicas são usadas e transformadas em contextos sociais específicos". Orientado as pessoas em certas direções.

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Formas simbólicas: amplo espectro de ações e falas, imagens e textos, que são produzidos por pessoas e reconhecidos por elas como contendo um significado.

Dominação: quando determinada pessoa expropria poder (capacidades) do outro, ou quando relações de poder são assimétricas - determinados agentes não podem participar de determinados benefícios, injustamente privados deles.

Para então confrontar esses sentidos, os conceitos e as colocações atinentes a Ideologia, foram estabelecidos e dispostos em 4 quadrantes, onde cada um se refere a uma certa concepção e adota as teorias de um autor

ou pensador específico.

[pic 1]

A Ideologia como uma concepção crítica

Nos embasaremos no 4º Quadrante e aos conceitos de Thompson para análise da Ideologia como um fator negativo e prático ao estabelecimento de formas de dominação e manipulação. É exatamente disso que tratará a concepção critica de ideologia. Uma forma negativa ou até mesmo perjorativa de enganar, iludir ou persuadir e sustentar formas de dominação.

Modos e estratégias de como o sentido pode servir para estabelecer e sustentar relações de dominação.

Sendo este o ponto mais crítico desse estudo, vida analisar e avaliar quais os modos estratégicos empregados nas relações de dominação.

Universalização

Imagine que um político venha a discursar sobre como o processo de globalização é indispensável e favorável ao desenvolvimento humano e de todas as nações. Essa estratégia de universalizar tras a falsa sensação de que todos se beneficiarão de tal processo de globalização (como de exemplo), mas que na verdade beneficiará somente alguns. No exemplo dito acima a processo de globaliação na verdade não beneficia a todos, mas somente os paises desenvolvidos que apliam seu raio de alcance sobre os paises subdesenvolvidos que por sua vez passam a se integrar em uma relaçao de submissão e serventia aos mais desenvolvidos.

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