Fichamento do Texto de Psicoterapia Infantil

FICHAMENTO DO TEXTO ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DA PSICOTERAPIA INFANTIL.

• Para que possamos falar de Gestalt-terapia com crianças precisamos localizá-la nesse cenário mais amplo da psicoterapia infantil.

• O termo ludoterapia surgiu no cenário da psicoterapia com a publicação do livro de Virginia Axline, intitulado Ludoterapia.

• A partir da sua publicação, disseminou-se o uso desse termo para designar todo ou qualquer trabalho com crianças em função do uso de brinquedos enquanto recurso facilitador da expressão da criança no espaço terapêutico.

• Ao trabalho psicoterápico com crianças, não e para designar todo ou qualquer trabalho terapêutico envolvendo o uso de brinquedo.

• Paralelamente a criança adquiriu um novo valor e importância, percebeu-se que ela é potencialmente uma riqueza econômica – o trabalho do futuro.

• Ao enfatizar a importância da infância na construção da personalidade do individuo e na determinação de suas doenças psíquicas, Freud (1980) traz um destaque para esse período da vida que nunca havia sido alcançado antes.

• A ideia de que as crianças poderiam ser afetadas por aquilo que os adultos faziam ou falavam eram extremamente novas, as crianças eram vistas como aquelas que “não entendem” ou que “não estão prestando atenção”, legitimando toda sorte de comportamento e forma de trata-la sem que houvesse algum tipo de preocupação com á influencia que poderia advir daí.

• A forma que esse agir e falar veio apresentado ao longo do desenvolvimento da psicoterapia infantil é congruente com as perspectivas humana e de funcionamento não saudável, próprios de cada abordagem.

• Na Gestalterapia, o movimento de ir ao encontro da criança, encontra-la em seu mundo, e envolve-se em sua brincadeira durante as sessões e a base da condução do processo terapêutico.

• A aceitação da criança exatamente como ela e, o respeito pelo seu tempo e pela sua capacidade de resolver os seus próprios problemas a não – diretividade das suas ações ou conversas, o estabelecimento de um sentimento de permissividade ou desenvolvimento de uma solida relação de confiança entre a criança e o psicoterapeuta são os princípios básicos dessa forma de compreender a trabalhar psicoterapeuticamente com a criança.