Fichamento do texto “A observação participante enquanto metodologia de investigação qualitativa”

INSTITUTO TAQUARITINGUENSE DE ENSINO SUPERIOR
“DR. ARISTIDES DE CARVALHO SCHLOBACH” – ITES

CURSO DE PSICOLOGIA

Nathália Leticia Mauricio de Sousa

Fichamento do texto “A observação participante enquanto metodologia de investigação qualitativa”

TAQUARITINGA – SP

2022

FICHAMENTO

A observação, seja ela do aspecto cientifico ou do cotidiano contribuirá para conseguir colher informações e identificar problemas. A observação participante pode ser classificada como uma observação etnográfica, na qual a característica do observador é ativa, podendo colher as informações e dados necessários. Esta técnica irá possibilitar a captação de dados em eventos comuns que seria mais difícil de obter por meio das entrevistas ou instrumentos de avaliação, e tem uma característica humanista por não ter uma “fórmula definitiva, rígida”, mas adaptativa.

A observação direta consiste no investigador adquirir os mesos hábitos, costumes, papéis do grupo observado, para que não haja mudança de comportamento por estar diante de um estranho ou de um investigador, sendo desta forma, mais fácil de compreender a cultura, costumes do grupo.

A observação participante não é intrusiva, pois o investigador irá participar das atividades conforme ele obter oportunidade, conforme as situações e circunstâncias permitirem e forem favoráveis, de modo que o grupo não altere seu comportamento ou reprima suas emoções, mas ajam naturalmente/normalmente, por isso é importante que o investigador aprenda os costumes do grupo e represente novos papéis, para que não haja “adulteração” dos resultados da pesquisa, e também é importante que ele encontre uma posição privilegiada para conseguir colher os dados mais importante e obtenha um conhecimento mais profundo. Este tipo de observação poderá ser mais utilizada para estudos descritivos, exploratórios, cujo objetivo é generalizar as teorias interpretativas.

O investigador na Observação Participante buscará estabelecer condições das vivências do grupo que revelem os significados necessários participando do cotidiano/rotina do grupo observado. Esta metodologia possibilitará que o investigador esteja mais próximo da realidade dos sujeitos, da dimensão histórica, das suas representações sociais, intervindo também nas necessidades do grupo.

O investigador precisa ser muito observador, e também precisa realizar treinamentos e ser paciente, ser sensível e também estar atento, pois ele não deve apenas obter respostas, mas estar totalmente interessado na dinâmica do grupo; como complemento, o investigador também poderá realizar entres e/ou grupos de controle. O investigador também precisará definir quais dados ele buscará recolher, elaborar um plano para que consiga atingir o resultado esperado.

A Observação Participante Passiva pode ser definida quando o investigador observa, mas não mexe em nada. Quanto a não participação, refere-se quando o investigador apenas observa o grupo sem se envolver.

Os indivíduos em seu dia a dia são apenas participantes comuns em sua vida social, já o observador participante irá estudar as situações sociais do grupo, porém, a sua postura deverá ser como a de um mero participante. O observador participante deverá se empenhar nas atividades, observando, e anotando, descrevendo; deverá também ter uma atenção explicita a tudo o que acontece, também deve se aproximar de vida social com uma “lente aberta”; também deve ser espectador e ator e também é necessário fazer instrospeção e anotações.

Uma das dificuldades apresentadas do observador participante é sobre parar de observar para realizar as anotações, e também sobre como a presença deles ou de uma câmara para filmar pode afetar as ações do grupo.

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