HISTÓRIA DA PSICOLOGIA II BACHARELADO EM PSICOLOGIA SÍNTESE DE “O ALIENISTA”
Por: daedpord • 2/6/2019 • Resenha • 1.154 Palavras (5 Páginas) • 240 Visualizações
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA II
BACHARELADO EM PSICOLOGIA
SÍNTESE DE “O ALIENISTA”
SANTOS
2016
SÍNTESE DE “O ALIENISTA”
Trabalho apresentado a Universidade Católica de Santos.
SANTOS
2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 1
SÍNTESE 2
COMPARAÇÃO COM OS DIAS ATUAIS 4
REFERÊNCIAS 5
INTRODUÇÃO
O Alienista foi a primeira obra, às vezes considerada como conto ou no¬vela, realista de Machado de Assis, que conta com muito humor e ironia. É uma obra que cria uma linha tênue entre loucura e razão, se pergunta qual é o papel disso em meio ao poder e como o comportamento humano toma diferentes formas para garantir soberania ou respeito em uma determinada situação.
SÍNTESE
A obra narra a história do Dr. Simão Bacamarte e sua volta a sua cidade natal, Itaguaí. Bacamarte é um médico respeitado no Brasil e também em Portugal e Espanha. Casado com D. Evarista, já viúva, ele a julgava como uma boa mulher para ter filhos, mas não foi o que aconteceu.
Simão decide focar seus estudos na psiquiatria e mente. Então ele decide ir ao governo e pedir autorização para abrir uma clínica, onde ele iria estudar loucura e doenças mentais. Ele batiza o local de Casa Verde e lá ele interna todos que ele julga ser louco. O médico se torna tão obcecado e acaba dedicando a maior parte do seu tempo nos estudos. Sua esposa, D. Evarista começa a sentir falta do marido e então ele decide mandar ela numa viagem para o Rio de Janeiro, com a esposa de Crispim Soares, o boticário e aju¬dante de Simão Bacamarte.
O médico continua seus trabalhos envolvendo loucura e aceita uma teoria de que onde não há razão, supostamente há desequilíbrio mental. Bacamarte decide compartilhar sua teoria com padre Lopes, que não concorda com a ideia e acha que ela é uma ameaça à tranquilidade da cidade.
As internações começaram com pessoas que realmente apresentavam casos de loucura, e eram perfeitamente aceitas pela população. Porém, com o tempo, o médico passa a internar pessoas consideradas perfeitamente sãs. Costa, um rapaz que havia rece¬bido uma herança de seu tio e que gastou todo o dinheiro fazendo empréstimos, e se sentia encabulado de cobrar, e por fim acabou na miséria e internado da Casa Verde. A prima de Costa teve o mesmo fim, após ir até a Casa Verde defender o primo dizendo que o dinheiro era amaldiçoado. Mateus, o albardeiro, também foi admitido na Casa Verde. Tinha uma profissão humilde, porém uma casa enorme de luxo e passava horas obser¬vando-a. Gil Bernardes, que adorava cumprimentar as pessoas, e Coelho, que falava muito, também tiveram o mesmo fim.
A cidade começou a se apavorar com tais acontecimentos e começam a ansiar pela volta de D. Evarista, com a esperança de ela conseguir amenizar a situação que Itaguaí se encontrava. A cidade a recebeu com festa quando ela chegou de viagem.
Em um jantar, Martim brito exagera nas homenagens à D. Evarista, disse que Deus queria superar a si mesmo quando criou D. Evarista. O médico o internou no dia seguinte.
A cidade, por fim, é tomada pelo terror. Uma revolução é organizada por Porfírio, o barbeiro, que sempre quis ter um cargo de poder e se aproveita da situação. Porfírio junta a população e vão até a Câmara com o pedido de demolição e desligamento da Casa Verde, mas são rejeitados. Com isso, eles seguem para a casa de Simão Bacamarte com gritos pedindo a morte. O médico, porém, os trata sem disposição e volta a casa para seus estudos. Os policiais chegam, que eram chamados de “dragões” para dispersar a multidão, porém, acabam se juntando a revolução. Porfírio então decide ir à Câmara dos Vereadores para destruí-la.
O alienista se encontra com o novo governante, que anuncia que não irá se meter em assuntos da ciência. Portanto, nos próximos dias, Simão internou todos que participa¬ram da Revolta das Canjicas, incluindo Porfírio.
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