Humanização no sistema penitenciário

Humanização do sistema prisional

Quando falamos em humanização, lembramos imediatamente de hospitais e clinicas e esquecemos que este termo é muito maior, a humanização engloba todas as esferas, até a de marginalização.

A ausência de boa estrutura do Sistema Prisional faz a lei de Execução Penal ser difícil de ser aplicado, o que complica á possibilidade de reabilitação da pessoa que cometeu um delito (apenado).

Diante disso é importante realizar “ações humanizadoras” para diminuir o impacto do cárcere na pessoa e tornar presente os valores humanitários, para por em execução o processo de reintegração social.

Alguns valores humanitários se tornam difíceis de ser realizados no ambiente penitenciário, pois a criminalidade e a crueldade ainda continuam e a importância do ser humano se perde pela desvalorização dos direitos humanos.

Hoje em dia o sujeito dentro do sistema prisional perde sua identidade, sendo identificado por um determinado número (matricula) assim, o ser humano tão valorizado pela sua singularidade é igualado a outros por terem realizado algum tipo de crime.

Dentro de uma penitenciaria onde o apenado esta excluído do ambiente externo e só tem contato com violência e agressões físicas e morai, torna o apenado pior do que entrou o que complica a relação ente detentos e funcionários e sua reintegração futura na sociedade.

Acredito que por mais que a pessoa cometeu um determinado crime, ela deveria estar em um lugar com uma estrutura, não digo TV ou wi-fi, mas atividades para a prevenção futura de outros crimes.

O Brasil tem uma das melhores Leis de Execução Penal, mas as falha na sua aplicação geram um crescimento de reincidência, tornando as penitenciarias “escolas do crime”.

Referencias bibliográficas

MOUTINHO.J.J.U;PUCKAR.P.O.C