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Inclusão dos Autistas nas Escolas: A visão do Professor

Por:   •  17/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  4.094 Palavras (17 Páginas)  •  251 Visualizações

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Inclusão dos Autistas nas Escolas: A visão do Professor

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SÃO PAULO

2012

RESUMO

O autismo é uma síndrome que interfere diretamente na interação social e na comunicação da criança, sendo assim muitas vezes os pais, bem como a criança, se isolam do convívio com outras pessoas. Desde o ano de 1999 existe uma legislação em vigor que afirma que as crianças autistas devem ser escolarizadas, preferencialmente, no sistema regular de ensino, mas sabemos que em geral, as escolas não estão preparadas para receber os autistas, simplesmente porque elas não conhecem este público. Para a criança autista é fundamental frequentar a escola, pois possibilita uma interação com outras crianças, portadoras da síndrome ou não, e da mesma faixa etária. Isso significa outra inserção ao circulo social e também a chance de desenvolvimento social. O trabalho de inclusão não pode ser realizado sem a ajuda dos professores já que farão a mediação entre os alunos autistas e o conhecimento e entre estes e as outras crianças.

Palavras chaves: Inclusão; autista; professor.


SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        4

1.1        Inclusão do Autista na escola        4

1.2 Direitos do Autista        5

2.        JUSTIFICATIVA        5

3.        OBJETIVOS        5

4.        MÉTODO        6

5.        ANÁLISE DOS DADOS        6

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS        9

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        9

APÊNDICES        10

  1. INTRODUÇÃO

Classificado como um transtorno invasivo do desenvolvimento, o autismo é dotado de características como: dificuldades quanto ao relacionamento com pessoas, contato visual difícil sendo normalmente evitado, dificuldade para receber afetividade sendo muitas vezes intolerância a contactos físicos, dependência de rotinas, resistência à mudança, comportamentos que produzem danos físicos próprios como bater persistentemente com a cabeça, acessos de cólera muitas vezes sem razão aparente. Suas competências comunicativas verbais e não verbais severamente afetadas, onde acarreta incapacidade para comunicar- se com gestos ou palavras e às vezes as vocalizações não são relacionadas com a fala, costumam repetir palavras proferidas por outros (ecolalia) e possuem hiper ou hipossensibilidade a vários estímulos sensoriais. (Rutter M & Schopler, 1992).

O fator que mais contribui para a detecção de autismo é a indiferença ao meio social, por isso a inclusão social é uma área extremamente importante a ser trabalha e a escola por sua vez como um meio de socialização, tem um papel importantíssimo para a integração social dessas crianças. (Rutter M & Schopler, 1992).

  1. Inclusão do Autista na escola

A proposta de inclusão visa perceber e atender às necessidades educativas especiais de todos os alunos, com o intuito de promover o desenvolvimento e a aprendizagem. Na proposta de educação inclusiva todo o aluno tem possibilidade de integrar-se ao ensino regular, mesmo aqueles com transtorno de comportamento ou deficiências. A escola tem o papel de adaptar-se às necessidades destes alunos inseridos em classes regulares, o que requer mudanças quanto à estrutura e funcionamento das escolas, bem como na formação de professores e nas relações família-escola. Nessa proposta, deve-se considerar as características individuais de cada aluno, com ou sem deficiência, garantindo um aprendizado do respeito e da tolerância às diferenças. Porém, nem todos os alunos com autismo se adaptam em salas de ensino regular, onde se faz necessária toda uma equipe pedagógica e de saúde que acompanhe esta criança. Alguns se adaptam bem a essas salas, outros em salas menores com suporte, e alguns se adaptam melhor em salas especiais. Tudo depende das características individuais de cada um que devem ser levadas em conta no processo de inclusão escolar.

1.2 Direitos do Autista

Os autistas têm os mesmos direitos, previstos na Constituição Federal de 1988 e outras leis que vigoram no país. Bem como, todo o direito previsto nas leis especifica para pessoas com deficiência (Leis 7.853/93, 8.899/94, 10.048/2000, 10.098/2000, entre outras) e as normas internacionais, como a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Além disso, crianças e adolescentes com autismo possuem todos os seus direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/90) e quando idosos, tem seus direitos do Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003).

Conforme o art. 54 do ECA, o Estado tem obrigação de garantir um atendimento educacional especializado às pessoas com deficiências, preferencialmente na rede regular de ensino, visando garantir um desenvolvimento do sujeito como pessoa e cidadão.

  1. JUSTIFICATIVA

Existem leis onde se prega que é direito de todos, sem exceção, estudar em uma escola. Isso implica na inclusão de deficientes físicos ou portador de alguma deficiência mental como o autismo. Portanto, este projeto é de suma importância, para entender a visão do professor em relação a esta inclusão, já que é ele que se depara com esta situação no âmbito escolar. Vale ressaltar a importância de cunho social, pois se trata de um assunto, cuja problemática tem ficado cada vez mais evidente em nossa sociedade.

  1. OBJETIVOS

Através da entrevista, tentar compreender, as dificuldades e o dinamismo da sala de aula que tem como um de seus integrantes a criança autista, com o intuito de conhecer a visão do professor sobre a inclusão, seu funcionamento e suas experiências com esta problemática.

  1. MÉTODO

Este projeto foi baseado em uma pesquisa qualitativa, através de estudos teóricos e empíricos, sendo o primeiro uma busca bibliográfica e o segundo uma entrevista semi-dirigida, onde entrevistamos um sujeito que atua em uma escola que adota a inclusão de criança autista.

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