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Inclusão escolar no Brasil

Por:   •  14/11/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  476 Palavras (2 Páginas)  •  205 Visualizações

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MARCOS MUNDIAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA.

        Na década de 90 foi realizada a Conferência Mundial sobre Educação para Todos, onde várias organizações educacionais e educadores do mundo todo participaram e foi aprovada a Declaração Mundial sobre Educação para Todos.

        Nesse congresso foi realizado debate sobre a situação de países pobres que não tinham estruturas para oferecer uma educação básica e para adaptação de crianças e jovens portadores de deficiências nas escolas.

        Em 1994, através da Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais, e em 1997 com a Declaração de Salamanca, a preocupação com a educação ganhou espaço e práticas inclusivas em vários países, inclusive no Brasil.

        O objetivo era promover uma educação inclusiva, em uma política democrática, de ensino de qualidade, onde escolas comuns incorporariam crianças e jovens, com necessidades educacionais especiais, sendo adaptadas e respeitando suas dificuldades e assim, fazendo com que a sociedade tenha um olhar de inclusão, e não de exclusão ou diferenciação, referente a pessoas com necessidades especiais.

        Vários autores preocupados até mesmo com o termo “inclusão escolar”, tiveram pontos de vista diferentes á respeito do que deveria ser na prática uma inclusão escolar, ressaltando a preocupação em escolas adaptadas e profissionais qualificados para as diversas necessidades.

PERSPECTIVAS DA INCLUSÃO ESCOLAR NA REALIDADE BRASILEIRA.

No Brasil a educação de indivíduos com necessidades especiais datam do século XIX. Houve movimentos comunitários que geraram a implantação de escolas especiais privadas, a integralização escolar acabou por fortalecer o processo de exclusão na escola púbica, crianças que eram consideradas “indesejadas” eram  encaminhadas a classes especiais, gerando com isso uma exclusão. Grande maioria dos alunos com necessidades especiais estão fora de qualquer tipo de escola, gerando com isso uma maior exclusão do que inclusão.

Os alunos não recebem uma educação apropriada não apenas pela falta de acesso, mas também pela falta de recursos e de profissionais qualificados, sem contar com o descaso do poder público quanto a esta questão.

Em vez de haver um debate há cada vez mais um embate na promoção de integração, a imposição de uma única política de inclusão aumenta a resistência a uma inclusão e a priorização da opinião jurista parece ser mais “importante” do que a opinião dos próprios portadores de deficiência.

CONCLUSÃO.

O presente artigo mostra o quão ainda somos influenciados pela cultura norte-americana, já que o debate sobre a inclusão social no Brasil mostra semelhanças em interpretações equivocadas e priorização da opinião jurista ao contrário da de pessoas com necessidades educacionais especiais. Há uma grande parcela de jovens sendo exclusos das escolas pela impossibilidade de universalizar o acesso a educação pela falta de recursos da mesma. A mudança é necessária e ainda estamos na luta pelo acesso à inclusão no Brasil.

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