Laudo Infantil
Por: hadina • 15/5/2018 • Dissertação • 324 Palavras (2 Páginas) • 335 Visualizações
Nome do Estagiário: Hádina Gomes de Sá
Data: 18/10/2016
Nome do Paciente: A.J.H
Laudo número: 06
A.J.., 8 anos de idade,sexo feminino, estudante, condição de higiene pessoal preservada, consciência, memória, pensamento, inteligência, noção de tempo e espaço, vida afetiva, noção de realidade, preservados.
A. H., mãe de A.J., teve uma infância rígida, uma mãe autoritária e baixa autoestima. Engravidou aos 16 anos e teve uma gravidez complicada, onde os conflitos com a mãe eram bastante frequentes, sua mãe e seu namorado lhe pediram para abortar, e ela se negou, afirmou que nunca mais estaria sozinha e agora teria alguém junto dela, pois ja amava sua filha. Tentou suicídio uma vez na adolescência, antes de engravidar, interrompeu seu tratamento psicológico e fármaco, contra depressão e trantorno do pânico, sem autorização dos devidos profissionais, por conta da gravidez. A.J., nasceu com 8 meses, parto cesáreo, teve uma infância normal.
A.H., apresenta superproteção, não se ausentando por muito tempo de A.J., afirmando sentir uma angústia quando isso ocorre. Ela se casou novamente e teve uma segunda filha, hoje com 2 anos de idade, a qual A.J., demonstra ciúmes. No ano passado A.H., revelou a A.J., que seu padrastro não era seu pai biológico, A.J., se mostrou compreenssiva diante do fato. A.H., afirma que A.J., apresenta tiques de nervosismo, como apertar os olhos, e é uma criança impaciente e desorganizada. Durante a triagem não foram observados comportamentos impacientes, e não foram apresentados os tiques nervosos.
Foram ultilizados como instrumentos de avaliação: observação participante, entrevista clÍnica e o teste projetivo HTP (Buck, 2003). De um modo geral os desenhos sugerem necessidade de apoio e de segurança, ansiedade, regressão, indecisão, retraitmento, dependência e descontentamento. A partir dos aspectos observados nas relações familiares, intrapessoais e interpessoais sugeridas pelo teste HTP, bem como na observação dos comportamentos, e análise dos relatos da criança e de seu responsável, encaminho a paciente para psicoterapia, sendo de grande valia o tratamento psicológico em conjunto com sua mãe.
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