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Medidas e Avaliação em Psicologia

Por:   •  24/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.558 Palavras (7 Páginas)  •  590 Visualizações

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FACULDADE PITÁGORAS

ANA PAULA PIOVESAN

BIANCA FABRI

CATIANE BARBOSA

ELIANE DOS SANTOS

DIEGO JULIANO

LORENA GAMA REIS

OS TESTES PSICOLÓGICOS NO BRASIL

Teixeira de Freitas

2015

ANA PAULA PIOVESAN

BIANCA FABRI

CATIANE BARBOSA

ELIANE DOS SANTOS

DIEGO JULIANO

LORENA GAMA REIS

OS TESTES PSICOLÓGICOS NO BRASIL

Fichamento apresentado à disciplina de Medidas e Avaliação em Psicologia I do curso de Psicologia da Faculdade Pitágoras como requisito de Avaliação Parcial.

Orientador: Prof. Jardhel Araújo

Teixeira de Freitas

2015

Fichamento

“A história da Psicometria no Brasil, e acreditamos ser o caso para toda a América Latina quiçá da Ibero-America, aparece como uma versão em movimento lento do que aconteceu na Europa e Estados Unidos no inicio do século XX.” (pag.195)

“A renovação do interesse pelos testes psicológicos chegou mais cedo nos demais países do que no Brasil, devido, principalmente, à existência nestes recursos humanos especializados na área da Psicometria, recursos estes menos visíveis no nosso país.” (pag. 196)

“O que antes, com respeito ao ensino dos testes psicológicos, fora considerado uma especialização do trabalho psicológico, por vezes idealizada, é bem verdade, passou quase que por mágica para o desprezo e o rechaço científico” (pag. 196)

“Atualmente, em algumas universidades, se reconhecem melhor as dificuldades, os limites, a abrangência da Psicometria, mas, principalmente, também o alcance de sua utilidade real na prática e na pesquisa psicológica.” (pag. 197)

“Encontramos os primeiros estudos de psicologia no Brasil datando da metade do século XIX e levados a cabo predominantemente através de dois pólos culturais, na Bahia e na capital federal, então Rio de Janeiro.” (pag. 198)

“Neste período definíamos três pontos principais para o desenvolvimento da utilização de instrumentos psicológicos: (a) a ciência psicológica como novo campo de estudo nas faculdades de medicina, (b) a utilização dos métodos e recursos de psicologia nas escolas normais e (c) o surgimento dos centros de pesquisa de instituições variadas relacionadas a área da saúde.” (pag. 199)

“A partir da I Guerra Mundial, os médicos formados nas faculdades de medicina iniciaram a criação de centros de pesquisa psicobiológicas e laboratórios em hospícios e organizações preocupadas com a saúde mental.” (pag. 200)

“Com a criação das universidades, a psicóloga inicia um movimento mais organizado, tanto no seu ensino quanto na pesquisa e na própria profissão.” (pag. 201)

“Longe do ambiente acadêmico das universidades, a pesquisa psicológica era conduzida também com o mesmo esmero e impecáveis cuidados metodológicos nos centros orientados para questões do trabalho, como no Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP) através da Comissão de Estudo de Testes e Pesquisas Psicológicas (CETEPP), da Fundação Getúlio Vargas; nos Serviços Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), dentre outros.” (pag. 202)

“Quanto à organização profissional da psicologia, os psicólogos começaram a se organizar em associações, realizar reuniões nacionais e criar centros de caráter profissional.” (pag. 204)

“Essa rápida expansão da psicologia acarretou também a queda de qualidade dos cursos, principalmente em razão falta de docentes qualificados. Poucas foram às instituições, dentre as dezenas de cursos no país, que conseguiram manter, nessa explosão de procura, um nível de qualidade no ensino da avaliação psicológica, inclusive com o desenvolvimento de pesquisas; cabe destacar os trabalhos realizados na PUC-RJ, USP, UnB, PUC-RS, UFMG, UPS-Ribeirão Preto, que foram responsáveis a criação dos primeiros Programas de pós-graduação stricto senso posteriormente”. (pag. 206)

“A criação do conselho federal e dos conselhos regionais de psicologia foi um fator e também impulsionador do exercício profissional da psicologia no país, além de possibilitar integração do exercício e normas quanto ao trabalho dos profissionais”. (pag. 209)

“Felizmente, esta situação calamitosa dos testes psicológicos no Brasil provocou uma onda de preocupações por parte dos Conselhos Regional de Psicologia, de alguns profissionais em particular do Conselho Federal de Psicologia (CFP)”. (pag. 212)

“Primeiramente deve-se ainda afirmar que a preocupação maior dos psicólogos em geral na área da avaliação psicológica no Brasil se situa no que poderia se chamar de psicotécnica, isto é preocupação com o uso adequado dos testes psicológicos em termos de normas e ultimamente, da ética profissional”. (pag. 212)

“O Conselho Federal de Psicologia vem se preocupando com o problema dos testes no Brasil desde o início da década de 80, promovendo a primeira reunião de uma Comissão Nacional de Técnicas Psicológicas no Rio de Janeiro em 1981”. (pag. 214)

“Pode se verificar paralelamente aos tópicos assinalados acima que demonstram a importância e a retomada institucional da avaliação psicológica nas universidades e em órgãos de classe, criação de associações, entidades e sociedades científicas que se faz sentir com um ponto marcante n curso do ensino e divulgação científica da psicologia”. (pag. 216)

“O encontro mineiro de avaliação psicológica esta em sua quinta edição, ampliando as fronteiras com a realização conjunta, em seu V encontro, da VIII Conferência Internacional de Avaliação Psicológica”. (pag. 217)

“O congresso nacional de Rorschach e Outros Métodos Projetivos, realizado sob os auspícios da Sociedade Brasileira de Rorschach desenvolve desde 1995 encontros com experiência presença nacional na área de avaliação psicológica, enriquecida especialmente pela abordagem projetiva, ao mesmo tempo em que se consolida cada vez mais como um  importante referencial nesta área de avaliação” (pag.217)

Considerações Finais

Pelo exposto nota-se que a história da psicometria no Brasil surgiu muito similar ao que aconteceu na Europa e Estados Unidos no século XX, todavia em movimento lento. Inicialmente veio um entusiasmo demasiado em razão da importância, da pertinência e do poder atribuído aos testes psicológicos. Logo depois surgiu uma onda igualmente vigorosa, mas que abrangia uma postura crítica aos mesmos testes, críticas essas abundantemente destrutivas do que racional quanto à qualidade, avaliação dos resultados e manuseio desses instrumentos por parte dos psicólogos.

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