Musicoterapia
Pesquisas Acadêmicas: Musicoterapia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: CastroSousa • 31/5/2013 • 899 Palavras (4 Páginas) • 856 Visualizações
TEMA:
Musicoterapia
PROBLEMA:
Como a musicoterapia funciona e ajuda na recuperação do paciente?
PÚBLICO ALVO:
Uma variedade de pacientes utiliza como forma de tratamento a musicoterapia, entre estes estão incluídas pessoas com dificuldades motoras, autistas, pacientes com deficiência mental, paralisia cerebral, dificuldade emocional, pacientes psiquiátricos, gestantes, idosos, pessoas com problemas de relacionamento, comunicação, comportamento e integração social, adolescentes, crianças, quem sofre com hiperatividade, depressão, ansiedade. Tem servido também para cuidar de aidéticos e indivíduos com câncer. Não há restrição de idade: desde bebês com menos de um ano até pessoas bem idosas, todos podem ser beneficiados.
CAMPO DE AÇÃO:
Uma dúvida que muitas pessoas tem é sobre os locais que um musicoterapeuta pode trabalhar. A procura de profissionais de Musicoterapia tem aumentado muito, devido a amplitude de atuação deste profissional. No cenário hospitalar, o terreno é bem amplo, pode-se trabalhar na estimulação de bebês prematuro, houve um artigo recente relatando um trabalho com mães de prematuros e o processo de amamentação. Pacientes oncológicos também são beneficiados pela musicoterapia, principalmente nas fases mais agressivas do tratamento. Pacientes com problemas respiratórios, cardíacos, neurológicos; pacientes com sindromes genéticas, problemas mentais, psicológicos e psiquiátricos; doenças degenerativas, entre outras. Para cada área o profissional habilitado usa os sons de maneira adequada, sempre visando a qualidade de vida do indíviduo. Na área da educação, o musicoterapeuta utiliza seus recursos para tratar possíveis problemas que sejam barreiras para a aprendizagem do educando, dificuldades emocionais, atrasos do desenvolvimento, depressão, estresse, falta de limites, hiperatividade, dificuldade de atenção, além de trabalhar com educandos deficientes em processo de inclusão. A música, neste contexto também trabalha a criatividade e as habilidades individuais e coletivas. Uma coisa importante no contexto educacional, é considerar as necessidades dos educadores e familiares, o musicoterapeuta tem um vasto campo de atuação dando consultoria para quem lida com estas crianças, orientando e ajudando a lidar com as dúvidas, ansiedades, tristesas e preocupações existentes neste contexto. No contexto organizacional, o musicoterapeuta pode desenvolver programas para redução de estresse e ansiedade, para integração dos funcionários, sempre visando qualidade de vida para os individuos e melhorias efetivas para a empresa. Outra importante área de atuação é a preventiva, atendimentos individuais e/ou coletivos visando autoconhecimento, relaxamento, diminuição de estresse, entre outras coisas, que se reflitam na vida cotidiana.
MÉTODOS:
O musicoterapeuta pode utilizar apenas um som, recorrer a apenas um ritmo, escolher uma música conhecida e até mesmo fazer com que o paciente a crie sua própria música. Tudo depende da disponibilidade e da vontade do paciente e dos objetivos do musicoterapeuta. A música trabalha os hemisférios cerebrais, promovendo o equilíbrio entre o pensar e o sentir, resgatando a "afinação" do indivíduo, de maneira coerente com seu diapasão interno. A melodia trabalha o emocional, a harmonia, o racional e a inteligência. A força organizadora do ritmo provoca respostas motoras, que, através da pulsação dá suporte para a improvisação de movimentos, para a expressão corporal. O profissional é preparado para atuar na área terapêutica, tendo a música como matéria-prima de seu trabalho. São oferecidos ao aluno conhecimentos musicais específicos, voltados para a aplicação terapêutica, e conhecimentos de áreas da saúde e das ciências humanas. São oferecidas também vivências na área de sensibilização, em relação aos efeitos do som e da música no próprio corpo.
Particularmente são indicados no autismo e na esquizofrenia, onde a musicoterapia pode ser a primeira técnica de aproximação. É aplicável ainda em outras situações clínicas, pois atua fundamentalmente como técnica psicológica, ou seja, reside na modificação dos
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