O Abandono Afetivo Inverso Do Idoso
Por: nill242424 • 9/7/2023 • Projeto de pesquisa • 867 Palavras (4 Páginas) • 92 Visualizações
ABANDONO AFETIVO INVERSO DO IDOSO
INTRODUÇÃO
Este trabalho é um projeto integrador desenvolvido por um grupo de alunos do segundo período de Psicologia do Centro Universitário Salesiano. Seu desenvolvimento trabalhou com o tema de idosos e como o abandono afetivo afeta a sua saúde mental buscando através da revisão de literatura mais informações sobre o tema apresentado.
Chama-se de idosos pessoas com mais de sessenta anos com base no Estatuto do Idoso (Estatuto do Idoso - Lei 10741/03 | Lei no 10.741, de 1º de outubro de 2003 artigo 1).
O Brasil está vivendo uma transição demográfica, ou seja, a população está se tornando mais velha. O IBGE prevê que em 2060 terá mais idosos do que jovens (IBGE, 2018).
Com esse crescimento da população idosa no Brasil, tem-se observado um fenômeno importante que é o abandono afetivo inverso, que é quando os filhos ou familiares negligenciam o cuidado com o idoso (D’ANTONIO, ISABELA BIANCHI, 2021).
Os estudos mostram que o abandono afetivo inverso tem crescido muito nos últimos anos, casos de abandono, violência e maus tratos contra os idosos têm sido com frequência destaque na mídia, e também no âmbito judiciário, sendo que o mais chocante é que na maioria dos casos, quem agride são seus próprios filhos ou parentes próximos. (BERTOLIN, Giuliana; VIECILI, Mariza. Abandono Afetivo do Idoso: reparação civil ao ato de (não) amar?)
Enquanto no outro artigo de estudo realizado por Meneses et al. (2013), reforça que o processo de envelhecer é bio-psico-sócio-cultural e está presente em todas as pessoas. A velhice é uma etapa do desenvolvimento que o idoso passa a refletir sobre sua própria vivência e existência, percebe seus ganhos e suas perdas ao longo da vida, além de não ter mais as capacidades físicas e mentais que possuía na juventude. Um envelhecimento saudável é aquele que nem as pessoas e nem o idoso enxergam a velhice como um momento de fragilidade, perda, doença e inatividade.
Em geral esse abandono afetivo causa consequências uma vez que o ser humano perde essa relação de afeto que é muito importante para o desenvolvimento. Essa forma de enxergar o envelhecer alimenta a dependência física e emocional desse idoso, o que pode causar conflitos no contexto familiar, institucional e social e, são nesses momentos que podem ocorrer as violências contra o sujeito idoso (PARAÍBA; SILVA, 2015).
Sendo também a negligência contra o idoso é, também, um tipo de violência.
Frente a esse problema, esse trabalho tem como objetivo compreender as implicações, as consequências na saúde mental, investigar o motivo de ocorrer o abandono afetivo de idosos, analisar os aspectos psicológicos negativos que ocasionam na terceira idade e ampliar a compreensão do assunto visando contribuir para sua prevenção.
DESCRIÇÃO DA DEMANDA
O problema que vai ser investigado aqui será o abandono afetivo inverso que é o abandono afetivo sofrido por idosos por parte da família e como o abandono afeta a saúde mental do idoso. Trata-se de problema, uma vez que a população tem crescido, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2043 um quarto da população deverá ter mais de 60 anos e um idoso bem cuidado não adoece.
DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO
Para responder este problema, o presente projeto propõe a realização de uma pesquisa que investigue o fenômeno e permita ampliar conhecimento sobre o tema.
Será realizada uma pesquisa qualitativa que, segundo Gil (2008), possibilita entender o contexto em que os fenômenos ocorrem.
A finalidade da pesquisa será descritiva que, segundo Gil (2018) descreve as características de determinadas populações ou fenômenos. Será feito uma pesquisa do tipo revisão de literatura que, segundo Gil (1999) é uma pesquisa que deve ser clara e precisa e sua importância se dá em termos científicos e práticos. A revisão de literatura tem por objetivo clarear o caminho da pesquisa, desde a definição do problema até a interpretação dos resultados.
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