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O CASO CLÍNICO DO HOMEM QUE CONFUNDIU A MULHER COM UM CHAPRL

Por:   •  7/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.239 Palavras (13 Páginas)  •  1.068 Visualizações

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Caso Clínico: “O homem que confundiu sua mulher com um chapéu”

Quem encaminha o paciente para o Dr. Sacks?

        Pelo oftalmologista que examinou e não encontrou nenhum problema nos olhos do Dr. Sacks.

Qual alteração se observava no Dr. P.?

        Alteração na percepção de rostos, ele sofria de prosopagnosia dificultando a memória para, especificamente, rostos.

Existe a demanda do Dr. P. de ser avaliado?

        Após visitar e constatar com um oftalmologista que não possui problemas fisiológicos na estrutura dos olhos, ao levar em consideração a alteração na sua percepção da realidade, se vê necessário uma avaliação psicológica.

 O que Dr. Sacks observou para, logo de início, descartar o diagnóstico de demência?

        A vida do Dr. P ainda era funcional, ele ainda conseguia raciocinar a realidadee se comunicar facilmente, inclusive conseguindo reconhecer seus alunos pela voz, sendo entãio um quadro incompatível com demência.

O que Dr. Sacks observa a respeito da percepção do Dr. P., detectando “algo estranho”? 

        A Incapacidade do Dr. P de olher para a face das pessoas enquanto conversa.

Quais auto-observações do Dr. Sacks, a partir de seus estados emocionais, propiciaram sua percepção do Dr. P.?

        A falta de percepção do Dr. P acerca de seus delírios e por enfeitar sua esposa como um chapéu (colocando adereços)

O que Dr. Sacks buscava investigar quando pediu que Dr. P. descrevesse fotografias de uma revista?

        Ele queria testar a funcionalidade oftamológica do Dr. P, porém a interpretação desilusional dele levou à necessidade a analisar o caso de outra forma.

Quais forças e dificuldades do paciente foram avaliadas pelo Dr. Sacks, quais dúvidas permaneceram e como ele se propôs a continuar a investigação? Visita à casa do Dr. P.

        A capacidade intelectual mantida bem como seu comportamento social adequado, porém apresentava dificuldades (ou incapacidade) de entender rostos e cenários como um conjunto em uma imagem. Isso levou a dúvida quanto à capacidade do Dr. P de viver normalmente sua rotina

Quais funções psicológicas foram investigadas pelo Dr. Sacks e através de que meios (que testes)?

        Atenção, Memoria, percepção e pensamento e as funções dos lobos parietal e occipital, utilizando poliedros, baralhos,  caricaturas  e cenas cinematográficas para o paciente fazer identificações e também foi apresentado ao Dr. P fotografia de pessoas conhecidas

Como vocês avaliam as seguintes funções do Dr. P.:

        a) Percepção: visual, auditiva e tátil? 

                Visualmente era nitida sua dificuldade naõ só em focar na parte do rosto das pessoas, sua interpretaçao de fotografias era fragmentada. Consequentemente, por conta do compromeetimento visual, houve um aprimoramento na percepção auditiva, enquanto a percepção tátil se manteve normal

b) Atenção geral e, em particular, atenção a estímulos visuais? 

        O Dr. P teve sua capacidade de ver imagens (pessoas +  objetos + cenários) como unidades.

c) Memória geral e memória específica: visual e verbal?

        Apenas sua memória visual foi prejudicada de forma grave.

d) Linguagem (compreensão e expressão, leitura de partitura musical)?

        O Dr. P passou por um processo de adaptação através do aprimoramento e utilização de outros sentidos.

e) Inteligência?

        Sua inteligência só foi modificada na forma de expressão, mas como memória foi mantida, tendo a capacidade de continuar dando aulas.

f) Adaptação ao ambiente doméstico, de trabalho e social?

        O paciente conseguiu desenvolver uma ótima adaptação, levando a quase nenhum prejuizo, se uitlizando da música para auxiliar no foco em suas atividades

g) Aspectos afetivos emocionais (com a esposa)? 

        O maior destaque fica para sua esposa que a todo momento esteve presente auxiliando o Dr. P. procurando compreender como se dava seu novo “funcionamento” de vida.

3) Que orientação vocês dariam ao caso?


        Visto a especificidade de seu caso, que não gerou uma desordem ou disfunção geral de sua rotina por conta da capacidade do paciente de se adaptar a nova situação, a orientação seria de acompanhamento multiprofissional para prevenção em caso de em algum outro momento da vida essa rotina se alterar, bem como para sua esposa que é parte chave de sua vida e também pode em algum momento sofrer pela nova condição do marido, bem como uma terapia de casal. Também seria recomednado um acompanhamento neurológico para acompanhar as áreas afetadas rotineiramente, Quem encaminha o paciente para o Dr. Sacks?

        Pelo oftalmologista que examinou e não encontrou nenhum problema nos olhos do Dr. Sacks.

Qual alteração se observava no Dr. P.?

        Alteração na percepção de rostos, ele sofria de prosopagnosia dificultando a memória para, especificamente, rostos.

Existe a demanda do Dr. P. de ser avaliado?

        Após visitar e constatar com um oftalmologista que não possui problemas fisiológicos na estrutura dos olhos, ao levar em consideração a alteração na sua percepção da realidade, se vê necessário uma avaliação psicológica.

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