O Conselho Tutelar

[pic 1]	CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
CURSO: PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA E RELAÇÕES DE TRABALHO
PROFESSORAS: ALEXMARA MEDEIROS, MARY ELLEN VALOIS E SILVANA QUEIROGA
ALUNA: Taciane Santana de Mendonça
PERÍODO: 8º                                                 TURMA: A

 

ESTUDO DE CASO

DESCRIÇÃO DO CASO

A triagem ocorreu no dia 01/10/2018 as 15:00 horas, a usuária se tratava da menor M.C. de 15 anos de idade, que foi representada por sua mãe V.S. Residentes em João pessoa, a mãe se encontra separada e moram ela e mais dois filhos, um rapaz e a M.C. Segundo a mãe, ela mesma quem achou que a filha precisaria de tratamento psicológico, uma vez que a mesma já conhecia a clinica por já ter feito acompanhamento em nossa clinica escola pós divórcio, se descolou e realizou a inscrição para o acompanhamento da M.C., que segundo ela, a adolescente não questionou e se mostrou disposta a realizar o acompanhamento psicológico. A mãe mostrou-se confortável mantendo um dialogo produtivo, ativa e comunicativa. Em seu relato a principal queixa que a fez procurar-nos, foi que a M.C. estaria muito ansiosa nos últimos meses, soando muito as mãos, dormindo muito durante dia e noite, mostrou-se irritada, não saia tanto quanto antes, e não tinha coragem para falar ou pedir algo ao pai diretamente. A mesma ainda expôs que sempre teve medo que a M.C. a culpasse pela separação com o marido e por varias vezes conversara com a adolescente que negava a culpabilidade, mas isso não a deixava satisfeita e achou por bem que a M.C. fosse acompanhada por profissionais. Segunda a mãe a M.C. não se encontra em nenhum tratamento médico, não faz uso de nenhuma medicação regular, nunca realizou psicoterapia antes e seu desempenho escolar é muito bom, sem reclamações ou relato de alteração em seu comportamento por parte da escola e de seus amigos próximos. Único relato familiar fora dos padrões, seriam tios alcoolistas que procuraram tratamento.

HIPÓTESE DIAGNÓSTICA

Como mencionado pela mãe a M.C. se encontra com sudorese, falta de energia e fadiga, preocupação recorrente com o pai, irritabilidade. O que leva a hipótese de um possível CID 10 – F41.2

AUTOPERCEPÇÃO NO MOMENTO DA TRIAGEM

A realização da triagem foi muito enriquecedora, tive bastante sorte em ser acompanhada por uma colega do P7 que já havia feito outros acompanhamentos e me sugeriu uma parceria onde ela escreveria tudo, o que me deixou muito à vontade para dialogar com a mãe da adolescente e fluiu muito bem. Os pontos negativos na realização da triagem, foram por não ter conseguido atender outra demanda e pelo fato de ter sido uma menos e consequentemente ouvir a mãe e não a própria usuária, o que também me ocorreu no período passando quando fui acompanhante, todos que presenciei eram de menores em que os responsáveis quem foram ouvidos. Me deixando com a necessidade de uma pratica mais completa e com mais conteúdo de informações, quais imagino que seja ótimo para se explorar.