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O Desenvolvimento da Psicologia Social

Por:   •  31/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.208 Palavras (5 Páginas)  •  461 Visualizações

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Desenvolvimento

da Psicologia Social

Introdução

      No presente trabalho apresentaremos os pontos principais sobre o desenvolvimento da psicologia social. Sua história desde a origem, contextos e toda sua trajetória. Apontando os pensamentos dos autores Willan Wundt, Sigmund Freud e Gustave Le Bon.

   Os eventos que marcaram a história da psicologia social contemporânea revela que, no século XIX, as reflexões sobre o indivíduo e a sociedade desenvolveram-se no contexto da psicologia e da sociologia, sem que houvesse a preocupação com o estabelecimento de limites sobre a natureza do conhecimento psicossial.

     A psicologia social traz múltiplas abordagens teóricas acerca do estudo das relações dos indivíduos entre si e com a sociedade ou cultura em que está inserido (Ferreira, 2010). No princípio estudava-se os processos socioculturais tendo o indivíduo como integrante desse sistema de fenômenos que surgiam de diferentes grupos sociais, com o passar do tempo passou-se a estudar mais os processos interindividuais  com o indivíduo respondendo aos estímulos sociais, assim surgiram duas modalidades a Psicologia Social Psicológica e a Psicologia Social Sociológica (Ferrreira apud Stephan & Stephan, 2010), a primeira apresenta os sentimentos, pensamentos e comportamentos do indivíduo na presença  real ou não de outras pessoas, a segunda estuda a experiência que o indivíduo adquire na interação com diferentes grupos sociais em que convive.

    A psicologia social é  considerada uma ciência americana, lugar onde teve maior desenvolvimento em termos científicos bem como impacto social e cultural; entretanto as raízes estão conceituadas no contexto cientifico europeu tudo isso porque durante a segunda guerra mundial alguns cientistas europeus - alemães fugidos - encontraram nos Estados Unidos da América - EUA -    uma situação  social, cultural e econômica favorável.

    A investigação e desenvolvimento científico, nessa época desenvolveram-se estudos em algumas  áreas da  psicologia  social, como atitudes, persuasão, dinâmica  de grupos, influencia e conformismo , relação intergrupais, entre outros. (Farinha, 2005). Entretanto, se formos olhar a pré-historia da psicologia social encontraremos que o interesse  por estudos de fatores sociais e psicossociais do comportamento humano nasceu efetivamente na Europa na última metade do século XIX e início do século  XX .  Os EUA começam a assumir a liderança a partir de 1930, nascendo ai uma psicologia social como área autônoma e a partir de 1950. A psicologia social passa a ter igual relevância na Europa. Na América do Norte predominam-se os estudos da vertente psicológica, e na Europa a sociológica, que surge com Henri Tajfel e colaboradores.

    A psicologia social começou a ter grande relevância no século XIX , na Europa, por Willian Wundt , estudando o homem em laboratório, querendo tornar como válido apenas o observável. Posteriormente Wundt acrescenta em suas pesquisas, dinamiza e inclui na psicologia a dimensão filosófica e social buscando compreender os fenômenos sociais da Psicologia dos povos e da sua cultura, onde tenta explicar a existência de um espirito ou força maior, que está presente e determina sua essência no material, que influencia e conduz os comportamentos visando o sistema simbó1ico de crenças e como a sociedade se organiza a partir disso. Gustav Le Bon quis compreender a Psicologia das multidões, o porque  as pessoas  se  comportam  de  maneira  especifica  quando  estão  agrupado, como por exemplo em manifestações de rua, onde suas ações não são previsíveis e perigosas. Já Kurt Levin visou o funcionamento, a forma de manutenção e dissolução dos grupos a partir do objetivo comum.

     William McDougall propõe que o social está  inserido  na  natureza biológica do indivíduo, ou seja, os comportamentos sociais eram influenciados pelas características da  própria personalidade do sujeito. Edward  Ross propõe como  unidade de princípio explicativo a "sugestão-imitação" definindo uma perspectiva de compreensão do comportamento social centrada nos fatores sociais , procurando explicar a uniformidade das crenças, dos sentimentos e das ações,   como sendo desencadeado  pela interação dos seres humanos. Com base nos estudos de Le Bon e McDougall, Freud insere  na massa, o indivíduo que pensa, sente e age de maneira diversa quando está sozinho.

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