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O Empreendedorismo Corporativo

Por:   •  1/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.421 Palavras (6 Páginas)  •  300 Visualizações

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Palavras-chave: Empreendedor Corporativo, Características empreendedoras, Psicologia.

Resumo

Este trabalho reúne informações referentes ao empreendedorismo corporativo abordando assuntos como seu conceito e o conceito de empreendedorismo, os primórdios de ações que configuraram seu surgimento, os métodos utilizados e suas respectivas eficácias; As competências empreendedoras que refletem neste tipo de empreendedor e seus respectivos perfis e características individuais expostas e embasadas por teorias psicológicas.

Introdução e justificativa.

O empreendedorismo corporativo é caracterizado por ações de inovação e transformação dentro de diversos tipos de organizações, independente do contexto em que atua este empreendedor ele necessita abranger aspectos que impulsionam sua ação para o objetivo a ser alcançado, estes aspectos surgem através de métodos, competências e características do próprio individuo para englobar em todo seu território aplicações de sucesso. O objetivo do trabalho é expor informações a cerca do empreendedor corporativo e relacioná-las com a psicologia.

O surgimento do empreendedorismo corporativo

O Empreendedorismo tem basicamente a idade do ser humano e provavelmente iniciou quando um faneco de osso passou a ser uma ferramenta e arma para o ser humano, o que de certa forma caracterizou uma ação de inovação para adaptação em seu meio. O empreendedorismo corporativo surgiu de ações empreendedoras em um determinado contexto específico, inicialmente temos o exemplo de seu surgimento como influência socioeconômica após a segunda guerra mundial devido às crises econômicas. O economista Joseph Schumpeter (1949 apud LENZI, Fernando Cesar et al. 2, mayo-agosto, 2015, p. 119) obteve com sua ideia ampliada de desenvolvimento econômico através do lucro, novas combinações de recursos realizados pelos empresários, contextualizando assim ações de inovação e empreendedorismo.

Na década de 80 Gifford Pinchot III criador do best-seller Intrapreneuring (intraempreendedorismo) em 1985 esboçou que a pessoa em uma corporação assume para si diretamente a responsabilidade de transfazer um projeto ou idealização em objeto lucrativo irá inserir inovações. (PINCHOT III, 1989.). A utilização do vocábulo foi recorrente em diversas línguas no qual nos mostra a magnitude desta concepção, o empreendedorismo coorporativo se tornou muito relevante para as organizações ajudando a se recuperar mais rapidamente das crises, garantindo a sobrevivência do mercado.

O conceito de empreendedorismo e empreendedorismo corporativo

Shapero (1980 apud LENZI, Fernando Cesar et al. 2, mayo-agosto, 2015, p.121) insere na ideia de empreendedor características marcantes de iniciativa, que é reunir recursos novos ou reorganização dos existentes para gerar uma nova estrutura. O empreendedorismo é um termo bastante usado no setor empresarial e frequentemente estão relacionadas com a criação de empresas ou novos produtos, empreender é também acrescentar valor, resolver problemas, saber identificar oportunidades, e transformá-las em um negócio lucrativo.

O empreendedorismo corporativo se caracteriza, segundo Seiffert (2005 apud LENZI, Fernando Cesar et al. 2, mayo-agosto, 2015, p.123), por ações de criação, renovação, inovação que ocorrem dentro e fora da organização.

“Empreendedorismo corporativo é o processo pelo qual um indivíduo ou um grupo de indivíduos, associados a uma organização existente, criam uma nova organização ou instigam a renovação ou inovação dentro da organização existente”. (DORNELAS, 2008)

Métodos e eficácia do empreendedorismo corporativo

Os métodos utilizados pelos empreendedores corporativos são: criação de novos conceitos, realização de projetos, estratégias de trabalho, análise dos contextos onde atuam exploração do mercado, investigação de novas oportunidades, planejamento para ação, estabelecimento de metas e planos, dentre diversos aspectos que se adéquam as demandas de seu contexto.

Segundo Chiavenato (2003):

Muitas vezes, a inovação será reflexo da demanda de diferentes segmentos de mercado, por exemplo, na formulação de um novo conceito baseado num novo conhecimento científico ou técnico”, e através de mudanças tecnológicas.

¬¬¬¬¬¬¬¬¬ Com o rápido avanço tecnológico a aplicação de técnicas inovadoras se faz necessária e para a inovação de uma empresa às vezes é importante essa inovação através do empreendedor corporativo.

O conceito de competências e as competências empreendedoras

A primeira abordagem sobre as competências surge definindo-a como um conjunto de qualidades que o indivíduo tem para execução de trabalho e tarefas com nível superior de desempenho. Este nível de competências é dimensionado a partir dos conhecimentos, habilidades e atitudes que a pessoa obtém.

Com a evolução dos estudos desta primeira abordagem, Cooley (1990 apud LENZI, Fernando Cesar et al. 2, mayo-agosto, 2015, p. 126) evidencia que nas ações manifestadas pelas competências do indivíduo há uma entrega. Esta entrega é caracterizada por Lawler (1994) e Le Boterf (1995 apud LENZI, Fernando Cesar et al. 2, mayo-agosto, 2015, p.124) como um fundamento básico para o desenvolvimento das competências individuais, pois se manifesta na relação das competências com a proposta e o objetivo da empresa.

Le Boterf (1996) apresenta uma estrutura das competências no qual foi reforçada por Fleury (2002 apud LENZI, Fernando Cesar et al. 2, mayo-agosto, 2015, p. 124) os componentes dessa estrutura são: o saber agir, o querer agir e o poder agir. Desta forma o empreendedor necessita desejar agir em seu ambiente de responsabilidade, deve obter aprendizados diversos para saber agir e necessita integrar conhecimentos teóricos e práticos e diversas habilidades (cognitivas, operacionais, de relacionamento) para posteriormente mobilizar-se para ação.

As competências empreendedoras caracterizam-se pela relação do conceito de competências com o perfil do empreendedor. Cooley (1990, 1991,) desenvolveu uma pesquisa referente a competências empreendedoras com base a pesquisa de Spencer e Spencer, em (1983 apud

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