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O Estudo dos Neurotransmissores e do SNC

Por:   •  15/9/2020  •  Abstract  •  888 Palavras (4 Páginas)  •  112 Visualizações

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Neurotransmissores

Thalyta Alves, 1º Período de Psicologia.

O que são neurotransmissores?

Os neurotransmissores podem afetar uma ampla variedade de funções físicas e psicológicas, incluindo frequência cardíaca, sono, apetite, humor e medo. E são definidos como mensageiros químicos que transportam, estimulam e equilibram os sinais entre os neurônios através de proteínas especiais, como por exemplo: aminoácidos, amina e peptídeos.

[pic 1]Para que os neurônios enviem mensagens por todo o corpo, eles precisam se comunicar uns com os outros para transmitir sinais desejados. Contudo, os neurônios não estão conectados uns aos outros. No final de cada neurônio há um pequeno espaço chamado sinapse e para se comunicar com a próxima célula, o sinal precisa ser capaz de atravessar esse pequeno espaço.

Existem dois tipos de sinapses:

A sinapse elétrica, na qual as células estão praticamente coladas e existe uma abertura, como um canal, que une as membranas. E o potencial de ação corre diretamente de uma membrana para outra, sem precisar do auxílio de mediadores químicos. 

Já no segundo tipo de sinapse, conhecida como sinapse química, o potencial de ação é transmitido através de proteínas especiais chamadas de neurotransmissores. Os neurotransmissores saem de uma célula, caem em um espaço (fenda sináptica) e interagem com a próxima célula, dessa forma a informação é repassada.

As sinapses químicas podem ser excitatórias ou inibitórias, de acordo com o tipo de sinal que conduzem. Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for a despolarização, iniciando o potencial de ação, então será uma sinapse excitatória. Resumindo melhor, ela é utilizada quando quero que as coisas aconteçam e o impulso seja propagado para aja uma resposta através das propriedades do sistema nervoso.

 Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for de hiperpolarização, a ação resultante será inibitória do potencial de ação, portanto nesse caso há uma sinapse inibitória. Ou seja, quando precisamos que ela seja parada porque houve algum erro do nosso organismo ou alguma situação que esteja acontecendo que não deveria, como por exemplo, uma convulsão.

Devido estímulos elétricos desordenados no sistema nervoso, é gerado contrações involuntárias nos músculos esqueléticos, para que toda essa ação seja impedida e não cause mais riscos para o indivíduo é liberado uma sinapse inibitória.

GABA

Ácido gama-aminobutírico, é o principal neurotransmissor inibitório do SNC. E está presente em todas as regiões do cérebro, mas a sua concentração varia conforme a região. Ele também está envolvido com os processos de estresse e ansiedade.

As doenças e os transtornos relacionados à disfunção do GABA incluem autismo, transtorno bipolar, depressão, esquizofrenia, epilepsia, fibromialgia, meningite, alguns tipos de demência (doença de Alzheimer, demência por corpos de Lewy, demência frontotemporal) e alguns transtornos intestinais (doença de Crohn, câncer colorretal, síndrome do intestino irritável – SCI, colite ulcerativa). Além disso, as doenças caracterizadas por movimentos involuntários, como o Parkinson, a discinesia tardia e a doença de Huntington também estão associadas a baixos níveis desse neurotransmissor.

Endorfinas e encefalinas

São responsáveis por bloquearem a dor, agindo naturalmente no corpo como analgésicos.

As encefalinas se distribuem por todo o encéfalo, mas a maior capacidade de fixação está nos terminais nervosos do cérebro médio e do tálamo, onde se reúnem os feixes condutores da sensação de dor. Já a endorfina, é um hormônio produzido pelo próprio organismo na glândula hipófise.

Dopamina

É um dos neurotransmissores mais famosos do nosso sistema nervoso. Ela é conhecida como o neurotransmissor do prazer. A dopamina é sintetizada através do aminoácido tirosina e é acumulada em vesículas sinápticas nos terminais axônicos dos neurônios dopaminérgicos. Esses neurônios são encontrados principalmente em uma parte do nosso cérebro chamada substância negra. E a partir de então, eles se espalham por diferentes vias, cada uma delas com uma função diferente.

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