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O Luto e melancolia

Por:   •  6/5/2018  •  Resenha  •  746 Palavras (3 Páginas)  •  363 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS – FACULDADE DE PSICOLOGIA

Aluna: Isabela Silva Oliveira
Turma: 6º período – manhã

Luto e Melancolia

Freud argumenta que luto e melancolia são respostas diante da perda, sendo elas semelhantes em seu quadro e nas situações que as desencadeiam.

No luto há uma perda consciente do objeto amado. O enlutado tem uma perda de interesse pelo mundo externo (o mundo fica empobrecido) e tudo que não se relaciona ao objeto perdido, o que dificulta a pessoa a dar lugar a um novo objeto de amor. Isso acontece pois há uma dedicação do eu exclusiva ao luto.

O trabalho do luto se inicia a partir da prova da realidade, que mostra que o objeto não existe mais e exige que toda libido seja retirada dele. Com isso, há uma oposição do eu, pois o enlutado não abandona uma posição da libido com muita boa vontade mesmo quando existe um substituto. No luto normal, irá prevalecer o respeito a realidade, assim, o desligamento do objeto se dará aos poucos. Uma vez concluído o trabalho de luto, o ego fica novamente livre.

A melancolia apresenta um quadro semelhante ao do luto, sendo a auto-estima uma característica distintiva entre os dois; o ego é desprovido de valor. Na melancolia, a libido se desloca para o ego, havendo uma identificação dele com o objeto perdido. Dessa forma, a perda do objeto passa a ser a perda do ego.

Somente no final do processo é que será possível estabelecer a diferença entre o luto e melancolia. No luto, a libido segue seu curso normal e volta  a investir em outros objetos. Já na melancolia, a elaboração do luto é falha, fazendo com que o Eu continue ligado ao objeto.

Referência

FREUD, Sigmund. (1917 [1915]). Luto e melancolia. In: FREUD, Sigmund. Obras Completas. v. 14. Rio de Janeiro: imago Editora, 1969.

Édipo em Freud

O texto busca mostrar o processo de construção do complexo de Édipo, de Freud, e para isso divide esse processo em 4 movimentos.

Freud já apresenta uma idéia do complexo de Édipo em uma carta para Fliss, em 1897, onde relata um sonho que tivera com sua filha. Essa discussão reaparece em A interpretação dos sonhos, em que Freud propõem que o desejo edipiano é inato e causa uma culpa inconsciente. O Édipo afirma a hipótese do sonho como manifestação de um desejo inconsciente e possibilita que a teoria da sedução,que propõem que a neurose tem origem de um abuso sexual, seja superada e dá lugar para a construção de uma nova teoria, a da fantasia e da sexualidade infantil

A partir da reflexão de Totem e tabu, que coloca o horror ao incesto como crucial para a civilização humana, a discussão sobre o complexo de Édipo é continuada. É nessa discussão que o outro é introduzido na cena edípica. Antes o Édipo aparecia vinculado somente à trama pessoal representada nos sonhos, agora o outro aparece de forma ativa. O pai totêmico não é ainda esse outro ativo, pois ele não possibilita o reconhecimento do outro. Esse reconhecimento acontece com a morte do pai totêmico, pois é aí que os irmãos se perguntaram uns aos outros, se identificaram pelo ideal comum e se reconheceram.

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