O Mecanismos de Defesa do Ego
Por: Luciana Farias • 18/7/2023 • Relatório de pesquisa • 515 Palavras (3 Páginas) • 569 Visualizações
A angústia existencial aumentou?
Por quê?
Descreva como você sente a angústia que vive o ser humano do que queremos ser, é o que os outros desejam que sejamos.
Aluna Luciana Farias do Nascimento
A defesa que o indivíduo usa é sempre a defesa sobre uma representação do que causa angústia ou aflição do seu ego. Assim funciona os mecanismos de defesa do ego, distorce a realidade para que seja possível viver.
O todo momento estamos acionando os mecanismos de defesa, vivemos estimulados por padrões sociais, sejam familiares ou culturais de como deve ser a “vida plena padrão”.
O que sobra para que se encontre a própria verdade assim como no mito de pinóquio nos mostra, requer um esforço de Hércules para romper com a rede de ilusões próprias que foram criadas ao longo de toda uma vida até o seu momento de despertar.
Queremos muitos quereres. O corpo perfeito, a conta bancária cheia, ter muitos seguidores, a família perfeita, a vida profissional de sucesso, ter filhos perfeitos, a vida social agitada, um amor perfeito e que nos faça feliz... Esse é o padrão de felicidade e a expectativa só de pensar em cumprir tantas exigências por si só já é desgastante. O ritmo acelerado das grandes cidades com suas aglomerações de pessoas só intensifica a ansiedade e o estresse. Gerados em muitos casos pela sensação de perda de controle. Da falsa sensação de controle que se tem da vida levando a uma angústia existencial aumentada quando se vê estatísticas alarmantes de números de casos de depressão, ansiedade e suicido nas sociedades atualmente.
O que nos faz pensar o que é ser menino de verdade como Pinóquio tanto desejava? Existe menino de mentira? Somos todos meninos de mentira quando dançamos a música que nos foi determinada e não escolhemos a nossa própria estação de rádio. Vivemos a frequência de quem já nos programou e aceitamos cordialmente. Então basta perceber quanto de nós existe de verdade no que falamos, fazemos e/ou realizamos. E é o que devemos valorizar e encontrar a partir daí nossa verdade, nosso pertencimento.
Essa consciência nos leva a entender que fatalmente iremos recorrer aos mesmos mecanismos de defesa do ego, antes usados para iludir a realidade de quem somos, agora projetando e sublimando por exemplo para viver sob críticas e aversões.
Pinóquio é manipulado pelos desejos de terceiros e vai percebendo que não encontrar sua verdade o faz emburrecer a ponto de virar realmente um burrinho, como o filme e a história nos conta. Percebe que vive manipulado pelos outros, ignorando sua consciência, personificado como grilo falante.
O grilo também representa a sabedoria que vem com as experiencias, com as catarses que rompem o véu da nossa própria ignorância de autoconhecimento. Conhecer a si mesmo. Esse é o caminho e desafio da jornada pela sabedoria que se percorre para descobrir a sua verdade. Não a verdade que nos é imposta, ou a verdade do vizinho que tem a grama verde, mas a própria verdade.
Referencias
Zimerman, D.E. Fundamentos Psicanaliticos: Teoria, tecnicas e clínica. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Freud,
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