O Memorando da Intervenção de Psicodrama

Memorando da intervenção de psicodrama

No dia 16 de maio, nos dirigimos para a sala de grupo mais uma vez para realizarmos a vivência em psicodrama, orquestrada por Vitória Vidal e Maria Tayná. No início, elas nos pediram para fecharmos os olhos por um momento e mentalizamos um momento onde nos sentimos desamparados. Após abrir os olhos, nos pediram para falar o que pensamos. De início, eu e Thalyta Fernandes mencionamos que não nos sentíamos desamparados e que sempre encontrávamos apoio em alguém ou em nós mesmos.

Logo Rita de Kassia, trouxe a tona ter se sentido desamparada no nosso grupo de amigos ao passo que percebia ter recebido um amparo, mas não o que desejava. Eu também relatei o desamparo que senti no fim de um relacionamento onde, ao contar para esse grupo de amigos, eles rapidamente mudaram de assunto.

No entanto, Kheviany trouxe à tona o fato de nossa turma ter sido negligenciada na disciplina de Avaliação Psicológica e de LIBRAS. A fala motivou atuações realizadas por Ester, Ingrid, Rita, Thalyta, Ana Clara e por mim onde interpretamos nossas situações. Os atos nos fizeram rir, mas eu logo senti a angústia por ter passado por isso tudo. Considerando o alto investimento em dinheiro e de tempo na faculdade, esse tipo de desleixo conosco pareceu ter sido maior que o abandono parental que tive na infância.

Posso dizer que essa dramatização mostrou uma união muito forte da turma, fato verificado por Camila Almeida. Já a professora Rebecca Sedrim falou se perceber parte do grupo ao notar que nos sentimos abertos a falar sobre esses assuntos em sua presença.