O Mudar a escola é uma tarefa que exige trabalho em muitas frentes
Por: simonezito • 18/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.636 Palavras (7 Páginas) • 260 Visualizações
ESCOLA INCLUSIVA
Mudar a escola é uma tarefa que exige trabalho em muitas frentes.
O conceito de necessidades educativas especiais traz consigo uma mudança na perspectiva da construção da resposta adequada a cada situação específica.
A escola regular terá de ser uma escola inclusiva e um pólo dinamizador da resposta para cada criança ou jovem.
Estrutura: A estrutura de uma escola tem de se adequar às necessidades de alunos portadores de necessidades físicas e especiais, rampas de acesso para que haja ampla locomoção de cadeirante a todos os ambientes e banheiros adaptados para deficientes físicos, elevadores, sinalização tátil em paredes e no chão, corrimões, portas e corredores largos, banheiros com vasos sanitários, pias e toalheiros adaptados e carteiras, mesas e cadeiras adaptadas.
Suporte Pedagógico: O material didático-pedagógico adequado ao ensino especial é de suma importância nas escolas, pois a exigência destes materiais se faz presente frente algumas necessidades, como a deficiência visual e auditiva.
Professorado: Há uma necessidade de preparar todos os professores para o atendimento de alunos especiais, mesmo que trabalhem conjuntamente com profissionais especializados em educação especial, para que em sua inserção na sala de aula comum, o estudante especial possa encontrar professores capacitados em ensinar para deficientes intelectuais, sensoriais e cognitivos.
Conscientização: O trabalho de conscientização de pais e alunos no que se refere ao acolhimento da pessoa deficiente e no combate à rejeição por parte daqueles que não apóiam a proposta de incluir alunos especiais nas salas comuns, é sem dúvida um desafio a ser enfrentado. Muitas são os que recebem bem a proposta de educação inclusiva e entendem que este processo é importante não somente para o deficiente, mas para todos, pois o convívio com as diferenças gera um melhor entendimento das relações sociais e aprimora a prática cidadã. Mas nem todos pensam assim, e os relatos cotidianos nas escolas sobre discriminação e indiferença por parte de alunos e seus pais corrobora o lado oposto da controvérsia das opiniões. Por isso, o trabalho de conscientizar as famílias e seus filhos sobre o tema é sem dúvida um grande facilitador para a educação inclusiva, para que possa prepará-los em receber os deficientes de maneira positiva, auxiliando assim para que a inclusão se estabeleça de Para o estudante deficiente físico ou intelectual, ser diferente não é problema, problema é ser tratado como diferente.
Construir uma escola da qual todos façam parte, em que todos sejam aceitos, ajudem-se e sejam ajudados pelos membros da comunidade escolar é um compromisso de todos.
O processo da inclusão educacional de alunos com necessidades educativas especiais e de outros alunos com que a escola tem dificuldade de lidar.Com criatividade, podem usar a corpo, o movimento, o jogo, a expressão e o desporto como oportunidades de celebrar a diferença e proporcionar aos alunos experiências que realcem a cooperação e a solidariedade.
Outra possível barreira está nas próprias equipes das escolas, que podem temer que a presença de alunos com deficiência prejudique a qualidade do ensino., Há uma importância às informação junto aos profissionais, mostrando que a inclusão só traz benefícios
O desafio que confronta a escola inclusiva é favorecer o desenvolvimento de uma pedagogia que responda às necessidades diversas de seus alunos e proporcione diferentes alternativas para que cada um aprenda.
Este trabalho busca reflexões para educadores a fim de discutir a diversidade no campo da educação inclusiva, tendo como propósito subsidiar o trabalho dos professores como ponto de discussão quanto à Inclusão Escolar, servindo de acervo e fonte de pesquisa para o corpo docente e fonte de crescimento dos alunos e educadores.
Não é somente a criança ou o jovem que devem se esforçar para atender às exigências da instituição, esta também precisa ir ao encontro das suas necessidades, para que eles possam frequentar a mesma escola que todos os demais frequentam, possam ter acesso e condições de se apropriarem plenamente do conhecimento e das oportunidades ofertadas.
Quando a escola aceita a entrada do aluno especial mas não promove as adequações estruturais necessárias para recebê-lo, acaba deixando o professor sozinho na árdua tarefa de corresponder às suas necessidades educacionais. Não raro, o professor, por falta de conhecimento do significado da inclusão ou por puro constrangimento, toma para si essa tarefa que não é só dele.
As condições necessárias à inclusão são inalienáveis: se a instituição não as possui, precisa reivindicá-las e conquistá-las.
O professor da sala comum simboliza um dos fios da rede que deve receber o aluno com necessidades educacionais especiais. Sozinho, sempre será apenas um fio. Em grupo, formará a teia completa. Seu trabalho precisa ser trançado a serviços de apoio acompanhamento de profissionais especializados – psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, médicos, toda uma equipe multidisciplinar cujo propósito não é substituir, e sim complementar a atuação do educador das disciplinas curriculares.
Estes recursos estruturais e humanos atuam de acordo com as condições do aluno e consequentemente viabilizam sua presença e seu aproveitamento na escola comum – de forma segura e entrelaçada, como uma boa rede deve ser.
A educação de qualquer criança não é um processo simples pois exige dos educadores um compromisso sério e responsável. As dificuldades que os alunos apresentam no processo de aprendizagem não podem ser generalizadas pois, problemas aparentemente semelhantes, tem em sua origem um sentido particular para cada criança.
No momento em que uma família procura uma determinada instituição de ensino que a demanda específica se coloca. Por isto não é possível assegurar-se previamente a todas as exigências que a escola sofrerá. Ao se perceber que a permanência adequada de um aluno no colégio exige atitudes e preparações específicas e permanentes está-se diante de um caso de inclusão e algumas providências são necessárias.
Designação de um responsável pela inclusão: a escola deve ter uma pessoa ou uma equipe que sirva de elo entre todos os envolvidos no processo de inclusão. Ela será porta-voz dos dados antecedentes da criança e da família, fornecidos assim que a necessidade especial é verificada, seja no momento da matrícula, seja ao longo do processo educativo. Deverá também fazer os eventuais contatos com profissionais externos que atendem a criança e trabalhará junto à coordenação pedagógica, aos professores diretamente envolvidos com o aluno e às equipes de apoio, auxiliando na elaboração da adaptação curricular e analisando a coerência do trabalho como um todo.
O responsável pela inclusão deve fazer entrevistas minuciosas para investigar a história do aluno (nascimento, composição familiar, desenvolvimento físico e mental, processo de escolarização anterior, entre outros) e de suas necessidades especiais (natureza e história da dificuldade, quais os estímulos que recebe de seu próprio meio social, esforços que foram feitos na direção de incluir esta criança em seu meio social, entre outros). Nestes encontros devem ficar claras, para a escola, quais as expectativas dos pais com relação ao aproveitamento e desempenho escolar do filho, assim como deve ficar claro para os pais o que aquela escola específica pode e deve oferecer à criança.
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