O QUE É PSICOLOGIA SOCIAL
Por: AdmGeici • 10/9/2018 • Relatório de pesquisa • 1.109 Palavras (5 Páginas) • 164 Visualizações
UNIVERSO – Psicologia Social
Profª: Taciara
Aluna: Geicileny Moreira Martins
Livro: O QUE É PSICOLOGIA SOCIAL – Silvia Lane
O comportamento e as características que individualizam o ser humano são o que a psicologia em si procura, enquanto a psicologia social estuda o comportamento do ser humano sobre a influência da sociedade, sejam comportamentos considerados conscientes ou inconscientes. O interesse principal é estudar a relação essencial entre o individuo e a sociedade, desde como seus membros se organizam para garantir sua sobrevivência até seus costumes, valores e instituições necessários para a continuidade da sociedade.
Tornamos-nos sociais desde que nascemos, pois nossa vida já começa a existir em meio a normas, regras e leis que temos que aprender a seguir para continuar no grupo e ser aceito perante os papeis sociais que assumimos. Nossa liberdade não é tão livre assim, podemos variar nossos comportamentos, mas somos condicionados a agir de forma a não por em risco a ordem social e manter as relações e as características essenciais do papel social para que a sociedade se mantenha tal e qual.
Ao descobrir suas diferenças em meio à diversidade de identidades o individuo se distinguindo passando a ter suas características próprias em confronto com as outras pessoas, que tem como característica a manutenção das relações sociais surgindo assim a identidade social, mas a questão de identidade social seria conseqüência de livre escolha ou condições sociais decorrentes da produção da vida material que determinam os papéis e a nossa identidade social. Fato é que essas características do individuo diz respeito a maneira como ele se relaciona com os outros, sendo uma identidade em grupo onde a construção da identidade se dá por identificação ou negação onde o outro é praticamente um estimulo para a identidade.
Só com a consciência de si e o questionamento sobre sua história de vida e razões históricas sócias que revelam o porque de poucos dominadores e muitos dominados através da exploração da força de trabalho, questionando os papéis quanto a sua determinação e suas funções históricas, porque ele age de determinada forma o indivíduo consegue ser um agente de mudança social. A consciência de si tem a capacidade de transformar a identidade social quando os papeis são questionados dentro do grupo que os definem, facilita a chegada à consciência social, o que é dificultado por existirem instituições que por seu próprio caráter anulam ou amenizam questionamentos e ações de grupos em nome da preservação social.
A linguagem é produzida socialmente, pela atribuição de significados às palavras, é aquilo através do que se generaliza a experiência da prática sócio-histórica da humanidade e surgiu para que se pudesse transmitir ao outro o resultado, uma forma de cooperar para sobreviver, transmitir os detalhes de uma atividade ou da relação entre uma ação e uma conseqüência, tem o poder de manipulação, meio de comunicação e influência, e contra esse poder deverá existir o pensamento para não sermos dominados por aqueles que detêm o poder da palavra, pois existe uma diferença entre fazer e falar. A linguagem envolve a cultura, o comportamento reforçado através da mediação de outras pessoas, o falar, o escrever, os sinais, os gestos, tendo a função de transmitir pensamentos, ideias e interação entre os indivíduos.
A família e escola são os pilares para a formação de identidade e personalidade do individuo. A família é a socialização primária, a base do individuo, é o grupo necessário para garantir sua sobrevivência, é dela que partem os valores éticos e morais iniciais. Na adolescência, esta visão única de mundo e de um sistema de valores será confrontada, no processo de socialização secundária.
A escola é a socialização secundária, é um ambiente de transmissão de educação, princípios, objetivos, conteúdos, direitos e deveres definidos pelo governo. O individuo reproduz os conhecimentos e valores passados pela escola onde constrói parte de sua identidade sendo a ideologia dominante reproduzida na escola como descrição correta de mundo. O ideal seria uma escola crítica, sem verdades absolutas, onde as relações sociais possam ser questionadas e reformuladas, o que propiciará a formação de indivíduos conscientes de suas determinações sociais e de sua inserção histórica na sociedade; conseqüentemente, as suas práticas sociais poderão ser reformuladas.
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