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O Que É A Psicologia Perinatal E Da Parentalidade?

Por:   •  9/11/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.206 Palavras (5 Páginas)  •  54 Visualizações

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O que é a Psicologia Perinatal e da parentalidade?

A Psicologia Perinatal é uma área da psicologia que envolve a assistência psicológica voltada para a mulher e ou casal, viabilizando o seu preparo para a missão da paternidade. É uma prática mais que essencial, pois a gestação é acarretada de dúvidas e incertezas, assim como surgem mudanças ocasionadas pelas alterações hormonais.

Convém ainda mencionar que a chegada de um bebe envolve mudanças sociais, psicológicas e físicas, assim a assistência psicológica perinatal é fundamental para o suporte psicológico, o qual busca frente as terapias o equilíbrio emocional, tanto na fase que antecede a gravidez, assim como no parto e no pós-parto.

Enquanto o processo perinatal é o processo fisiológico no qual a mulher passa pela experiência da gravidez, a parentalidade é o ato subjetivo de amar, cuidar, criar e educar os filhos.

A Psicologia Parental é uma área de continuidade da perinatalidade, ela trabalha com a família, com a construção da parentalidade, ou seja, aquela família que acaba de ter um bebê e vive a sua adaptação aos seus novos papéis, com o objetivo de criar vínculos fortes e saudáveis. O psicólogo parental trabalha também com o processo de adoção, desde o início do processo até a chegada da criança na família.

O que é psicologia obstétrica?

A psicologia obstétrica é parecida com a psicologia perinatal. Na psicologia obstétrica, o profissional visa identificar o ponto que está desencadeando as transformações psicossociais assim como mudanças negativas em sua rotina. Neste sentido compreende-se que por meio da assistência psicológica voltada para a obstetrícia, convém trabalhar questões voltadas para a aceitação ou não da gravidez, gravidez psicológica, adoção, situações envolvendo abortos entre outros. Também é um momento oportuno para se trabalhar situações decorrentes da violência no parto e negligência médica.

O período da gravidez, ao contrário do senso comum, costuma ser um momento muito difícil para as mulheres, pois com tantas alterações hormonais são desenvolvidos diversos distúrbios emocionais. Além disso a mulher começa a desenvolver uma rejeição da sua autoimagem, por conta de todas mudanças físicas que estão ocorrendo ali naquele momento. A dor das mulheres grávidas é censurada, elas são mal compreendidas, pois todos esperam que esse seja o momento mais feliz da vida delas, achando que não é possível que uma gestante possa estar infeliz. Assim compreende-se o quanto é importante dispor a estas mulheres assistência psicológica, visando assim sua saúde mental.


O que é a psicologia do luto?

A morte mesmo sendo parte do ciclo da vida humana, ainda é tratada como um tabu, cercada de mistérios e de crenças, as pessoas normalmente não se encontram preparadas para lidar com a perspectiva do fim da vida. Talvez por ser algo desconhecido a morte traz medo, sofrimento, e é um fenômeno que pode gerar uma sensação de impotência, fragilidade não só para quem está morrendo, mas também para os familiares e amigos.

Perder um ente querido traz um sofrimento intenso, e muitas pessoas não conseguem passar pelo processo do luto sozinhas, principalmente quando entram em negação. Nesse sentido, compreende-se o quanto é importante a psicologia no luto, pois a mesma tende a contribuir para que o indivíduo que está sofrendo a perca consiga o conforto e aceitação neste momento.

O profissional da psicologia deve buscar trabalhar o luto com seu paciente, tendo em vista que a não vivencia deste momento pode acarretar sérias consequências ao seu desenvolvimento, sabendo que este é um momento natural da vida, no qual o psicólogo deve buscar estratégias para auxiliar seus pacientes a atravessar esse período de dor sem complicações futuras.


O que é a psicologia analítica?

A psicologia analítica foi criada pelo psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Gustav Jung, o método foi assim batizado para que se diferenciasse da psicanálise de Sigmund Freud. Uma das diferenças entre as duas abordagens está relacionada ao inconsciente. A psicologia analítica busca compreender o indivíduo de forma ampla e profunda, sendo um método em que o psicólogo tende a utilizar para explorar o consciente assim como o inconsciente dos pacientes, possibilitando o resgate de experiencias significativas para o indivíduo, as quais marcaram sua vida. No entanto, a mesma não busca apenas informações ocorridas de forma individuais, sempre dentro de um contexto coletivo e nunca isolado.

Todavia, sua abordagem encontra-se também associada a diferentes percepções, no qual devem ser consideradas questões intelectuais, religiosas, culturais e outras, tendo em vista que o psicólogo deve buscar informações sobre a rotina do paciente, para que o mesmo obtenha resposta referente ao momento presente e passado.

Assim, surge a importância da psicologia analítica, a qual tem por meta direcionar o indivíduo a reconstruir seu caminho, no qual se deve levar em consideração as queixas apresentadas pelo paciente, sendo está uma forma de encontrar assim como analisar as emoções atreladas a esta situação, levando-o a realizar o autoconhecimento no mundo e no lugar que deseja chegar. No entanto, é uma terapia que deve ir de encontro com a realidade, ou seja, de encontro com o consciente e o inconsciente do paciente, no qual o terapeuta irá mostrar ao paciente os caminhos que tende levar ao sucesso, para que o mesmo possa sozinho reencontrar seu caminho.

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