O Resumo Inicial Psicopatologia II

Psicopatologia II

Compulsão? Obsessão?

• Nível
• Intensidade
• Frequência

      *descontrolado nesses três níveis; sofrimento

*diferença não é objetiva

Compulsão: agir, ação, o fazer. Necessidade de agir em função de um impulso, se a ação não for realizada surge ansiedade. Normalmente a compulsão não tem qualquer finalidade prática em si, a não ser impedir a ocorrência de um desastre imaginário.

Obsessão: se contenta no nível da ideia, pensamento intrusivo e repetitivo que ocorre de modo espontâneo, não pode ser eliminado da consciência por esforço nem lógica (por mais que a pessoa tente explicar, ela não consegue), por isso que produz ansiedade.

Toc (ansiedade); no TOC, a ansiedade impulsiona o sujeito a agir. Considera uma base neurobiologica (tics, síndrome de tourett).

• Organizar e controlar compulsivamente, inflexibilidade no pensamento ou comportamento (pontualidade, escrupulosidade, meticulosidade, ordem)
• Mecanismos de defesa utilizados: intelectualização/racionalização (acontece quando a emoção que vai ser sentida vai ser demais pra mim), anulação retroativa (tentativa de apagar os que ele fez anteriormente) e isolamento do afeto.

Transtorno de personalidade; compulsão não estará presente, não há a necessidade da ação. São transtornos multifatoriais

Pouco responsivo a medicação, em via de regra se faz um coquetel

Psicodinâmica; em termos dessa organização (conjunto de elementos internos: sintomas)

Crise; quando as instâncias não conseguem fazer uma negociação

Defesas; resultado das negociações quando tem conflitos nessas estâncias

mecanismos de defesa (escudos). Ou quando conflitos externos interferem no equilíbrio interno. Não são 100% eficazes

Ainda sobre o TOC…

Diagnóstico diferencial: outros transtornos que funcionam de modo semelhante. (O diagnóstico diferencial nada mais é do que uma lista de possíveis explicações para os sinais e sintomas de um paciente.)

2 ou mais transtornos= comorbidades

No Toc estão presentes:

• As obsessões (pensamentos intrusivos, repetitivos)
• As compulsões (comportamento ritualístico)
• Pode ter iniciado na infância, porém manifesta geralmente na adolescência ou no início da vida adulta.
• Traços obsessivos podem estar presentes em vários outros transtornos

Paciente obsessivo-compulsivo

• Possui um tipo rígido e previsível de personalidade (controladora, perfeccionista, ausência de reciprocidade emocional.)
• Dificilmente a personalidade obsessiva compulsiva vai se apaixonar.
• Superego muito grande.

Psicopatologia e psicodinâmica

• Divergência entre o que o paciente pensa acerca de si mesmo e o ponto de vista das demais pessoas;
• Plena consciência dos seus sentimentos de medo, raiva e culpa. (Tenta controlar seu potencial agressivo)
• Tem dificuldades de vivenciar sentimentos de afeto, amor e ternura; (tem pensamentos mais concretos, traz traços próximos de um funcionamento sádico)
• Vida fantasiosa voltada para conteúdos de agressão, poder ou controle das outras pessoas)
• Possui hábitos de guardar coisas (retenção anal)
• Apresenta excessiva moralidade preocupação com as regras;

Conflito central: obediência e rebeldia

• Os sentimentos de medo de ser punido pela desobediência e raiva pela submissão;
• Traço contraditório: desordem em alguma coisa, às vezes vem numa tentativa de regular o paciente. Vão ser utilizados como uma forma de manutenção.
• Conflito originado na experiência infantil que cria temores imaginários levando ao desenvolvimento de defesas rígidas;
• Assim a pontualidade, meticulosidade, ordem derivam do temor a autoridade;
• A raiva gera o desleixo, negligência, obstinação, causando trações contraditórios.

Questões envolvidas no conflito: