O SER HUMANO COMPREENDIDO NO PROCESSO DE SAÚDE COLETIVA
Por: Admilson.machado • 10/9/2015 • Relatório de pesquisa • 375 Palavras (2 Páginas) • 191 Visualizações
O SER HUMANO COMPREENDIDO NO PROCESSO DE SAÚDE COLETIVA
O conceito de saúde coletiva vem sendo construído a partir da década de 70, como resultado de críticas aos movimentos e projetos de reforma em saúde nos países capitalistas, bem como da produção científica articulada às práticas sociais.
O conceito de subjetivação contemporâneo vem assumindo lugar de destaque, pois afirmam a cadeia normativa e disciplinar das ciências da saúde, oferecendo reconhecimento social para tais práticas em saúde coletiva. Com isso, vemos a multiplicação dos efeitos aterogênico das ciências da saúde e a destituição da autonomia do sujeito sobre si mesmo e sua saúde, a captura do desejo e o investimento narcísico no gozo da técnica. Por fim, aponta a necessidade da psicologia social de se apropriar da saúde coletiva, contribuindo com o entendimento da saúde e da subjetividade do sujeito. (Guimarães; Meneguel, 2003)
Enquanto campo de conhecimento traz a contribuição por meio do estudo do fenômeno saúde/doença em populações, enquanto processo social. Portanto analisa as práticas sociais na articulação com as demais práticas, ou seja, procura compreender as formas com que a sociedade identifica suas necessidades e problemas de saúde, buscando uma explicação e organizando-se, elaborando formas de enfrentamento.
Os discursos das ciências humanas e sociais na área da saúde coletiva têm buscado enquadre no modelo de racionalidade das ciências naturais. Desde o século XVIII, vemos o desenvolvimento da medicina social como modelo historicamente construído sobre estas bases epistemológicas (Guimarães; Meneguel, 2003 apud Foucault, 1975).
Pensar em saúde hoje leva-nos a pensar no indivíduo, em sua organização na vida cotidiana, dessa maneira se expressa, através não só do trabalho, como também do lazer ou da sua ausência.
Em se tratando de saúde coletiva, pode-se afirmar que a mesma preocupa-se com a saúde de indivíduos, grupos étnicos, gerações, castas, classes sociais e populações. Portanto, tudo o que se refere à saúde do público, não se coloca como estranho à saúde coletiva.
Referências
GUIMARÃES, Cristian Fabiano; MENEGUEL, Stela Nazareth. Subjetividade e saúde coletiva: produção de discursos na re-significação do processo saúde-doença no pós-moderno. Rev. Mal-Estar Subj. v.3 n.2 Fortaleza set. 2003
PAIM, Jairnilson S. e Naomar de Almeida Filho. Saúde coletiva: uma “nova saúde pública” ou campo aberto a novos paradigmas? Rev. Saúde Pública, V.32, São Paulo: artigo especial, 1988.
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