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O método biográfico em Sartre: contribuições do Existencialismo para a Psicologia

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Por:   •  20/8/2014  •  Artigo  •  622 Palavras (3 Páginas)  •  550 Visualizações

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Teorias Existenciais Humanistas I

Etapa 2

O método biográfico em Sartre: contribuições do Existencialismo para a Psicologia.

Com base no texto “O Método Biográfico de Sartre: Contribuições do Existencialismo para a Psicologia”, o século XX foi marcado pelo questionamento do estabelecimento das disciplinas da psicologia surgidas no passado, que buscavam se consolidar como cientificas e sofrendo forte influência do positivismo, mas criticas ao cientificismo estava presente em varias áreas do conhecimento.

Os teóricos questionavam as disciplinas entre o subjetivismo e o objetivismo, (Vigotski 1996 e Politzer 1965) sem recursos e sem conseguir superá-los, o movimento era por um lado puxado pela Psicologia filosófica, experimental e a comportamental, por outro a psiquiatria e a psicanálise. Pautado na fenomenologia Jarpers lança o livro de “Psicologia Geral” e rompe com a lógica analítica que a dominava, propondo novos parâmetros. Para ele o diagnóstico partia da biografia do sujeito à realidade humana, era uma abertura para o futuro. Especificamente na fenomenologia Politzer (1965) propõe uma psicologia concreta.

Jean Paul Sartre, embasado na fenomenologia de Jaspers, Husserl, Heidegger e com diálogos com Politzer, adere ao movimento crítico para a constituição de um novo método e um novo corpo teórico para a Psicologia. Sartre foi influenciado pela historiografia contemporânea francesa, assim como o historicismo marxista. A teoria Sartriana é a história e a dialética envolvendo um conjunto de fatores da vida do indivíduo, o que pauta a Psicologia Existencialista, ou seja, não basta conhecer a realidade humana é preciso produzi-la, vivê-la e modificá-la, segundo Marx e Angel, sobre a práxis e a ação sobre o conhecimento. No Marxismo assim como no existencialismo fatos nunca são fenômenos isolados, se dão em conjunto alterando um e modificando o outro.

Segundo o autor, Sartre em sua obra segue uma linha perspectiva interdisciplinar, buscando uma síntese transcendente entre a psicanálise, marxismo, o existencialismo. Ele defende a psicanálise como um método que permite estudar o processo no qual a criança desempenha seu papel social imposto, assimilando-o, sufocando-se ou rejeitando-o, fundamento este, para conhecer e entender o sistema social, tornando relevante a relação individuo/grupo ou singular/universal, aspectos importantes para entender a realidade humana.

O método bibiográfico de Sartre teve dois momentos cruciais:

1 – Proposição de um método para Psicologia intitulado “Psicanálise existencial”, final dos anos 30 e começo dos anos 40.

2 – os aportes técnicos de sua “Questão de Método”, publicado com introdução a crítica da razão dialética (1960).

A Psicanálise existencial é uma maneira original de como cada sujeito se escolhe, ou seja, a unificação do seu ser familiarizado com suas paixões. A compreensão da realidade humana passa pelo movimento dialético entre o objeto e o sujeito. Daí a necessidade de estabelecer o método progressivo-regressivo, que coloca a Psicanálise Existencial como um polo mediador entre o homem e sua singularidade e o contexto histórico o qual ele faz

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