Existencialismo por Sartre
Por: Luuh Ferreira • 17/6/2015 • Trabalho acadêmico • 566 Palavras (3 Páginas) • 624 Visualizações
O existencialismo na visão do grande filósofo francês Jean Paul Sartre um pensador fundamental para o século XX.
Sartiano = livre pensador
Sarte não somente escrevia livros, mas estava totalmente engajado nos movimentos de sua época. Comenta-se que nessa época, qualquer acontecimento que houvesse na França, imediamente consultavam Sartre para saber o que ele pensava a respeito.
A filosofia existencialista de Sarte traz para nós?
Sarte diz que o ser humano quando nasce, nasce como “um nada”, e aquilo que ele é ou virá a ser, é desenvolvido a partir da sua existência, de suas formações como um todo, a partir de sua consciência.
“O homem é o ser pelo qual o nada vem ao mundo.”
“A existência precede a essência.” Primeiro eu existo, depois a minha essência, o que eu sou se forma.
Na filosofia existencialista, destino, ou seja um roteiro da sua vida, ou um Deus, uma natureza não existe, ou seja, nascemos um nada, o que somos é função do que vivemos.
Se nascemos um nada, o que nos resta?
A liberdade.
O ser humano esta condenado a ser livre, ou seja, podemos construir as nossas metas, os nossos valores, a nossa visão de mundo.
Ao invés de consumirmos metas enlatadas, podemos construir nossos valores.
No entanto, resta saber que a liberdade nos traz angústia, e ao invés de seguirmos então essa liberdade que nos é oferecida, para que possamos nos construir, preferimos copiar uma ética pronta, existente, sem refletir sobre ela.
Na visão de Sarte, isso é chamado de má-fé, ou seja, a renuncia a sua própria liberdade, e culpa os fatores externos, sendo que foi aceito por você aceitar esse papel “pronto”, esse modelo de sociedade que já é imposto.
A sociedade observava esse ponto de vista de Sarte e o taxavam de Individualista, pois acreditavam que as pessoas nasciam com condições sociais.
Sarte por sua vez concorda, porém podemos utilizar uma frase do Filósofo como resposta para essas objeções:
Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.
Sarte nunca negou que nascemos com problemas ou dificuldades que não escolhemos, o que ele coloca é que devemos nos lembrar o quanto podemos nos lembrar o quanto podemos transformar essa realidade que está pronta para nós.
Assumimos o poder de transformação sobre nós e sobre o mundo.
Por isso podemos classificar a filosofia de Sartre como revolucionária.
Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.
Para que possamos ilustrar um pouco da má-fé, podemos falar sobre a peça “Entre quatro paredes”, onde convivem três pessoas por um tempo indeterminado num cômodo sem espelho, sem janelas e quase sem móveis.
Havia Estelle, muito vaidosa, que para saber como estava a sua aparência , tinha que receber a opinião dos outros dois ocupantes do cômodo, por não haver espelho. Esses dois quase não falavam. Isso deixava Estelle muito mal.
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