Os Quais as Possíveis Consequências do Contágio da Gestante com o Vírus da Rubéola
Por: PROMIBB • 30/3/2020 • Dissertação • 368 Palavras (2 Páginas) • 142 Visualizações
O período inicial da gestação é o de maiores risco, pois é quando os órgãos e outras partes do corpo estão se formando. Neste período a mulher fica mais vulnerável aos efeitos dos agentes teratogênicos. Define-se como agente teratogênico “qualquer substância, organismo, agente físico ou estado de deficiência, que estando presente durante a vida embrionária ou fetal, produz alteração e danos na estrutura do embrião” (siat.ufba.br › agentes-teratogênicos). Estas alterações e danos podem ser perda da gestação, malformações ou alterações funcionais como: retardo de crescimento intrauterino ou distúrbios neuro-comportamentais, como retardo mental e também distúrbios de comportamento e/ou aprendizado.
Dentre os agentes teratogênicos de infecções congênitas está a Rubéola um doença viral, causada pelo vírus do gênero Rubivirus da família togaviridae, que é caracterizada como auto limitada e com evolução benigna, porém o fator de maior preocupação relacionado ao vírus ocorre quando a infecção acomete gestantes , devido à capacidade que o vírus possui de causar infecção transpondo a barreira placentária podendo gerar a síndrome da rubéola congênita (SRC). Outras possíveis consequências da Rubéola são: Surdez, alterações nos olhos como cegueira, catarata, microftalmia, glaucoma e retinopatia; Problemas cardíacos como estenose da artéria pulmonar (estreitamento da abertura da válvula pulmonar),defeito no septo ventricular, miocardite. Lesões do sistema nervoso como meningite crônica, vasculite com calcificação. Tem também ligação com autismo, doenças crônicas como diabetes e disfunções da tireoide.
Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto: “O maior desafio da rubéola entre gestantes é a falta de sintomas, que ocorre em 80% dos casos. Só em 20% das pessoas surgem pequenas manchas vermelhas na pele, febre, dor nas articulações e aumento dos gânglios. https://www.nsctotal.com.br/noticias/conheca-os-perigos-de-contrair-rubeola-durante-gravidez). Por isso se faz necessária um conjunto de ações que evitem a doença na população como imunizar as crianças na faixa etária 01 a 11 anos com a vacina tríplice viral (Sarampo, Rubéola e Caxumba) disponível nos postos de saúde. Realizar campanhas como as de 1998 até o ano 2000, que vacinou mulheres em idade fértil na faixa etária de 12 a 49 anos. Informar e mobilizar toda mulher que no início da vida sexual faça um teste sorológico, disponível na rede pública de saúde, para checar sua imunidade ao Rubivírus. Só assim combateremos esse vírus.
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