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PROJETO DE INTERVENÇÃO - BULLYING

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Por:   •  21/5/2014  •  1.650 Palavras (7 Páginas)  •  4.122 Visualizações

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PROJETO DE INTERVENÇÃO

- Identificação da Instituição;

Pais, alunos e comunidade escolar da Instituição de Ensino E.M. Prof. Dina Lourenço de Melo Leão

- Carga horária;

O projeto inicialmente será executado num prazo de 1 mês, alternando as atividades e depois seguira durante o resto do ano, quando os professores irão retomando, discutindo, reforçando os ensinamentos a cerca do bullying.

- Quem se torna responsável em aplicar o Projeto;

- Temática

Bullying

- Introdução;

Infelizmente a violência tem aumentado com o passar dos dias, e nas escolas não tem sido diferente. A violência ocorre de forma física e principalmente no âmbito psicológico. Nas escolas há a junção de preconceito, e através de apelidos, brincadeiras de mal gosto acaba se concretizando situações de bullying.

No intuito de se combater as situações que já ocorrem e de se conscientizar a todos acerca da necessidade de respeito entre os alunos e dos riscos e conseqüências do bullying. Sabendo que o bullying prejudica a aprendizagem, espera-se contribuir com o projeto para conscientizar os pais e alunos da referida escola.

- Justificativa;

O espaço escolar é o principal lugar de atuação e socialização da criança e do adolescente, lugar privilegiado para a difusão do conhecimento, expansão intelectual e afetiva do aluno. A violência, discriminação e preconceito, vivenciadas pelos educandos no cotidiano da escola têm se tornado um grande desafio para os professores, equipe pedagógica, comunidade escolar e as famílias.

Esses acontecimentos desagradáveis acarretam dificuldades de aprendizagem, comprometendo o processo de ensino aprendizagem e criando traumas.

Sempre que for se combater o bullying deve se considerar as escolas como sistemas dinâmicos e complexos, não podendo tratá-las de forma generalizada. Assim, as estratégias a serem desenvolvidas devem considerar as características do grupo, ou seja, sociais, econômicas e culturais.

Para que os projetos desenvolvidos na escola tenham êxito, é necessário a cooperação e envolvimento de professores, funcionários, pais e alunos. Ao se definir as ações, devem ser estabelecidas ações que visem conscientizar, apoiar e proteger as vitimas, e promover um ambiente escolar sadio e seguro.

Combater o fenômeno bullying não é uma missão fácil, para isso é necessário que seja realizado um trabalho continuo, associadas ao trabalho com conteúdos e nas atividades cotidianas da escola. A participação do educador é fundamental para que os objetivos sejam alcançados, promovendo atividades e discussões, respeitando a opinião dos alunos. A família e a escola devem compartilhar de uma parceria onde o diálogo, a orientação, a educação e a afetividade sejam os instrumentos utilizados para desenvolver relações humanas. Certas atitudes, simples e pequenas, em prol da paz nos tornam grandes e poderosos na preservação dos verdadeiros valores da vida.

- Objetivo Geral:

* Desenvolver ações de solidariedade e de resgate de valores de cidadania, tolerância, respeito, combatendo o bullying.

* Estimular e valorizar as individualidades do aluno;

* Demonstrar a importância de cultivar amizades;

* Cultivar os bons hábitos;

- Objetivos Específicos:

* Incentivar o respeito mútuo;

* Diminuir o grau de agressividade entre os alunos;

* Respeitar as diferenças físicas e psicológicas que existem entre as pessoas.

- Fundamentação Teórica:

O Bullying é uma situação caracterizada por agressões verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

Segundo Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz , o bullying é a forma de violência que mais cresce no mundo, visto que acontece em diversos espaços e contextos sociais. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente quem recebe a ofensa.

Normalmente as pessoas que são vitimadas pelo bullying apresentam características pelas quais são discriminadas, estão fora dos padrões estabelecidos pelo grupo em que estão inseridas.

Pode ser em relação ao peso, acima ou abaixo do dito normal, altura, credo, cor da pele, muito ou pouco falantes, ou ainda que apresentem alguma deficiência. Os agressores manifestam atitudes agressivas desde bem cedo normalmente, desde pequenos não se adaptam a regras e não possuem limites. Em sua personalidade é possível observar traços de desrespeito com grandes tendências de praticar atos de maldade em relação aos seus colegas e também ao educador.

Neste sentido vale ressaltar o seguinte ensinamento:

As manifestações de desrespeito, ausência de culpa e remorso pelos atos cometidos contra os outros podem ser observadas desde muito cedo (por volta dos 5 a 6 anos). Essas ações envolvem maus-tratos a irmãos, coleguinhas, animais de estimação, empregados domésticos ou funcionários da escola (SILVA, 2010, p.44).

Nas escolas é possível distinguir três de forma bem clara: os populares, que na maioria das vezes são os agressores; os neutros que são os telespectadores, que assistem as agressões e ficam caladas por medos de se tornarem as próximas vitimas e; por fim, os excluídos, que são as vítimas escolhidas pelo agressor, as quais sofrem agressões físicas e morais diariamente e na maioria das vezes não denunciam aos pais ou professores por medo e vergonha.

Diante a escola tem em sua missão, posicionar-se com competência, estando atentos a todas as atitudes entre os alunos, inclusive no relacionamento entre eles, visando apurar se de fato são brincadeiras ou atitudes que podem afetar a parte psicológica do aluno, trazendo assim prejuízos ao processo educacional da criança.

De acordo com Silva (2010) o jovem que não

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