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PSICOLOGIA CLÍNICA

Por:   •  19/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.552 Palavras (7 Páginas)  •  2.098 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

A Psicologia Clínica destina-se a análise de comportamento, análise mental profunda, para uma possível resolução de conflitos, ou forma de lidar com situações. Engloba o estudo e tratamento de problemas de saúde mental: depressão, ansiedade, fobias, comportamentos de dependência (álcool, drogas), obsessivos e compulsivos, perturbações do comportamento alimentar, de personalidade, de comportamento infantil e etc. É importante refletir sobre a impossibilidade de se pensar num psicólogo clínico que não seja social, pois toda e qualquer ação deste profissional, mesmo que seja executada sobre um único sujeito, será uma intervenção social. Isto porque este sujeito é constituído histórico-socialmente, ele existe em suas relações e por suas relações. O referente trabalho tem por finalidade esclarecer as diversas maneiras de atuação da psicologia clínica, o objetivo buscado pelo profissional com o seu paciente, a importância deste trabalho tão necessário podendo proporcionar um bem-estar, tanto físico como mental, procurando diferenciar o seu papel frente à atuação de profissionais de áreas afins. O que se pode comentar é o fundamental objetivo da área estudada, haja vista que o psicólogo clínico possui a especificidade de aperfeiçoar aspectos interpessoais e intrapessoais, além dos aspectos relacionados à história de vida do paciente.

  1. O QUE É A PSICOLOGIA CLÍNICA?

A psicologia clínica compreende o estudo do comportamento e da experiência humana, examinada de diferentes ângulos e sob uma variedade de técnicas. O campo da psicologia é dividido, em geral, um tanto arbitrariamente, em diferentes áreas, cada qual com seu estilo próprio. Ela é a parte da psicologia que se ocupa em estudar transtornos mentais e suas manifestações psíquicas. Essa área inclui (prevenção, psicoterapia, aconselhamento, avaliação, diagnóstico, encaminhamentos, dentre outros). A psicologia clínica estuda maneiras de lidar com os problemas humanos. Entende-se por “problemas humanos” aqueles originados do individuo enquanto um ser social - seus métodos podem incentivar o aparecimento ou aperfeiçoamento das capacidades de relacionamento e ajustamento social. A psicologia clinica também é adequada ao tratamento de problemas mais complicados como as psicopatologias e os psicossomáticos (que são doenças/ sintomas orgânicos com causas psicológicas).

Habitualmente, o que diferencia a psicologia clínica das outras áreas de atuação do psicólogo, é, sobretudo, por ser uma prática que consiste numa observação individual e singular: a escuta clínica. É um espaço em que o paciente/cliente, se apoia para expressar seus conflitos, medos, inquietações e sofrimentos a fim de buscar alívio emocional. 

  1. ORIGEM DA PSICOLOGIA CLÍNICA

O termo “psicologia clínica” surgiu em 1907 com Lightner Witmer (discípulo de Wilhelm Wundt), que definia a psicologia clínica como “o estudo dos indivíduos, por observação ou experiência, com a intenção de promover mudanças”. Apesar de ter sido o fundador da primeira clínica psicológica nos Estados Unidos, Witmer tem uma parcela mínima de influência sobre a atual psicologia clínica. A atribuição do termo “clínica” a essa nova área da psicologia, se deu ao fato das doenças mentais apresentarem muitas semelhanças com doenças físicas. Para que as doenças mentais fossem melhor compreendidas os psicólogos passaram a necessitar de conhecimento clínico, antes exclusivo à medicina. Emil Kraeplin e Sigmund Freud foram grandes contribuidores para o desenvolvimento da psicologia clínica. A psicologia clínica é caracterizada atualmente como a área da psicologia que estuda a saúde mental do paciente, responsável por identificar e tratar os distúrbios comportamentais de cada paciente. O psicólogo clínico é o profissional que deve tentar compreender as causas dos distúrbios do paciente e age principalmente em situações de crise individual, e em casos específicos age também em crises grupais. Para desvendar a mente do paciente, o psicólogo inicia uma observação minuciosa a partir dos relatos do paciente e depois passa a direcionar os diálogos das sessões para que consiga dar um diagnóstico e iniciar o tratamento. Dificilmente o psicólogo clínico consegue extinguir rapidamente o sofrimento ou distúrbio do indivíduo atendido. O processo é lento e requer dedicação do paciente para que ao longo das consultas haja progresso na tentativa do reestabelecimento do seu bem estar.
O profissional tenta evitar, ao mesmo tempo em que tenta curar, que o distúrbio emocional e/ou comportamental do paciente progrida que o paciente tenha crises e também que o indivíduo atendido desenvolva outros problemas psicoemocionais.

O psicólogo não tem como função apenas curar o paciente, pode atuar na prevenção de distúrbios, no desenvolvimento saudável da mente e em orientação vocacional. Embora o psicólogo clínico trate da saúde mental das pessoas, no Brasil, ele não pode receitar nenhum medicamento. Caso ache necessário que o paciente tome alguma medicação, deve encaminhá-lo para um psiquiatra ou médico especializado.

  1. POPULAÇÃO ATENDIDA

Pode-se perceber que a população atendida é diversificada, e que os pacientes atendidos todos são de classe média alta, e as pessoas de classe mais baixa, recebem o tratamento por disponibilidade do psicólogo, quando oferecem seus serviços às pessoas de baixa renda, ou as mesmas procuram pelo tratamento na rede publica. Em geral o profissional atende pessoas em seu consultório particular, tendo contato na maioria das vezes individual, outras vezes grupal. Em termos da população atendida, é importante salientar que a modalidade de atendimento particular, pelos altos custos que implica (por ser um tratamento longo, com um profissional cuja formação é cara e especializada etc.), não permite acesso generalizado a toda população, havendo predominância de uma clientela dos extratos economicamente superiores da sociedade. Algumas vezes, os clínicos particulares especializam-se em faixas etárias específicas (crianças, adolescentes etc.), ou grupos específicos (famílias, casais, pais etc.). A população atendida é bem variada, sendo que eles atendem pessoas de todas as idades e sexos.

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