PSICOLOGIA SOCIAL
Por: Tainá Kurtz • 2/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.567 Palavras (7 Páginas) • 348 Visualizações
Psicologia Social
No presente trabalho, será apresentado a historia da Psicologia Social para que a mesma seja compreendida, explica-la e nos aprofundar no tema preconceito, estereótipo e discriminação para que seja entendida não só pelos componentes deste trabalho, mas para também os demais colegas.
A Psicologia Social
A psicologia social é uma área da psicologia relativamente recente e muito dos que contribuíram para a construção de seu passado ainda estão vivos e atuando em sua respectivas áreas de investigação. Passado que, foi marcado por uma certa falta de consenso sobre seu objeto de estudo, porém, ainda assim é possível observar que esteve frequentemente no centro das preocupações dos psicólogos o estudo das relações que os indivíduos tem entre si e com a sociedade ou cultura. Em sua breve história a Psicologia Social se caracteriza pela multiplicidade de abordagens teóricas adotadas como referenciais legítimos à produção de conhecimentos sociopsicológicos.
Assim, desde seus primórdios, a Psicologia Social adotou uma abordagem eminentemente molar, dedicando-se inteiramente ao estudo dos processos socioculturais e concebendo o indivíduo como integrante desse sistema. Com o passar do tempo, se tornando mais individualista, ao se focalizar cada vez mais na investigação de processos interindividuais. Em reação a individualismo a Psicologia Social vai passar por mudanças em suas abordagens que se voltam novamente para análise de eventos e processos histórica e culturalmente situados e dinâmicos.
A importância maior dada ao indivíduo ou à sociedade fez com que diferentes autores (Hause, 1977; Stephan & Stephan, 1985) começassem a defender a existência de duas modalidades de Psicologia Social: a Psicologia Social Psicológica e a Psicologia Social Sociológica. A Psicologia Social Psicológica, segundo a definição de G. Allport (1954), procura explicar os sentimentos, pensamentos e comportamentos do indivíduo na presença real ou imaginada de outras pessoas. Já a Psicologia Social Sociológica, segundo Stephan e Stephan (1985), tem como foco o estudo da experiência social que o indivíduo adquire a partir de sua participação nos diferentes grupos sociais com os quais convive.
Uma das grandes causas da Psicologia Social ter uma grande evolução em diferentes partes do mundo, ocorre pois, de certa forma, ela está associada às várias modalidades ou vertentes da disciplina.
A Produção Brasileira em Psicologia Social
Em 1930 as questões psicossociais começaram a aparecer mais no dia a dia do povo brasileiro. No entanto, a institucionalização da Psicologia Social acontece apenas em 1962, quando o Concelho de Federal de Psicologia, por meio do parecer 403/62, criou o currículo mínimo para os cursos de Psicologia, estabelecendo, assim, a obrigatoriedade do ensino da Psicologia Social.
Desde então, e até os anos 1970, a Psicologia Social Psicológica norte-americana foi dominante, de modo semelhante ao que ocorreu no resto da América Latina. Uma das obras bastante adotada nos cursos de Psicologia Social durante período foi ‘’Psicologia Social’’, de Aroldo Rodrigues.
Outro evento que teve grande importância na Psicologia Social foi a criação da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO), em 1980, ela foi estabelecida com o proposito de redefinir o campo da Psicologia Social e contribuir para a construção de um referencial teórico orientado pela concepção de que o ser humano constitui-se em um produto histórico-social, de que o individuo e sociedade se implicam mutuamente (Jacques & cols., 1998). A partir da mesma década, os cursos de pós-graduação stricto-sensu, que exerceram importante papel na estruturação de diferentes linhas de pesquisa na área de Psicologia Social.
Os psicólogos brasileiros mostram ter uma grande preferência pela Psicologia Social Crítica.
Preconceito, Estereótipo e Discriminação
O preconceito no Brasil é expressado não apenas pelas atitudes e práticas cotidianas, mas, principalmente, por meio da estrutura social que efetivamente exclui as populações sócio-historicamente discriminadas. Quando se é abordado o assunto preconceito, muitas pessoas negam e se fazem de desentendidos, quase como se fosse uma doença.
A respeito da questão do estudo psicossocial do preconceito no Brasil é recente, os estudos nessa área concentram-se principalmente na Europa e Estados Unidos, que são lugares com muita imigração, mas o preconceito encontrado lá, não é igual ao do Brasil.
Enfim, o que seria esses três fenômenos? Basicamente o estereótipo, ele é a base do preconceito, sem ele, não se existe preconceito, é uma atribuição de crenças que se faz a grupos de pessoas. O estereótipo é necessário para a sobrevivência do ser humano, ele ajuda nós seres humanos a viver em sociedade.
Já o preconceito ele é a atitude relacionada a crenças com relação ao objeto, para se caracterizar como preconceito é necessário que seja algo negativo relacionado ao grupo de pessoas ou indivíduo. No artigo a ‘’A Sexualidade como construção cultural: reflexões sobre preconceitos inerentes a um grupo de mulheres rurais’’, aborda a sexualidade como uma construção cultural, que criou discussões e possibilitou desvendar o tema da invisibilidade e do ocultamento, em que está colocado dentro da área da saúde.
Os termos invisibilidade e ocultamento são colocados em situação ao tema sexualidade. Pois o antes e o depois que o indivíduo se descobre homossexual ele se esconde, atrás da carcaça criada sobre ele, e a culpa de tudo isso é o preconceito criado em cima dessas pessoas desde os tempos mais primitivos.
A discriminação se caracteriza de diversas formar, sendo ações caracterizadas por ‘’ismo’’, como machismo, racismo, homofobia, entre outras práticas. Tais ações geralmente caracterizadas por opressões, assédios morais, ou qualquer outro ato de violência.
Apesar de que a Declaração Universal garanta a aplicação de direitos humanos sem distinção de gênero, a proteção dos direitos humanos das mulheres foi comprometida quando suas experiências fossem definidas como diferentes das dos homens.
No decorrer da ultima década, em consequência das manifestações e protestos das mulheres em conferencias mundiais de direitos humanos, chegou se a conclusão de que: os direitos humanos das mulheres não deveriam ser limitados apenas às situações nas quais os seus problemas, vulnerabilidades e dificuldades
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