Planejamento Educacional para Aprendizagem Significativa
Por: Camila Scarlat • 7/10/2019 • Trabalho acadêmico • 533 Palavras (3 Páginas) • 575 Visualizações
ATIVIDADE DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR DE DIDÁTICA (CEL 0304) - 2019
Planejamento Educacional para aprendizagem Significativa
Nome: Camila Fonseca Rodrigues[pic 1]
Matrícula: 201903185726
Entrevista com a Coordenadora Pedagógica Ana Cristina do Colégio LaPlace, situado em Piratininga – Niterói.
- Qual a importância do planejamento educacional?
O planejamento é algo estritamente necessário ao professor para que ele organize seus métodos e os apresente tanto aos educandos como para a coordenação pedagógica, para que juntos consigam um melhor resultado.
Há de se dizer que alguns professores vêm o planejamento como algo extremamente robótico, se atendo somente à aquele conteúdo programático. Porém, ele não deve ser visto dessa forma. O planejamento deve ser feito com intuito de criar metas e traçar perfis organizando o conteúdo que será transferido ao educando.
As etapas necessárias para um bom planejamento são o conhecimento da realidade, a elaboração, a execução, a avaliação e o aperfeiçoamento do plano. Seus componentes básicos são objetivos educacionais, conteúdos, procedimento de ensino, recursos de ensino e avaliação.
De acordo com Celso Vasconcelos, o planejamento escolar deve ser estruturado e articulado através de três níveis: o planejamento da escola, o plano de ensino ou plano curricular e o plano de aula. Planejar o processo educativo significa, portanto, organizar, racionalizar e coordenar a ação docente visando à articulação entre os programas curriculares (oficiais ou de redes privadas), a prática da sala de aula e as problemáticas inerentes ao contexto social e cultural onde cada instituição está inserida. Nesse sentido, quanto maior a clareza do docente no que diz respeito ao conceito de planejamento e ao ato de planejar propriamente dito, maior liberdade e autonomia serão aplicadas no processo de ensino e aprendizagem. Logo, a tarefa de ensinar não pode ser concebida como um processo cujos resultados estão definidos e podem ser pré-determinados como produto de uma ação mecanizada, pois a sala de aula constitui-se como espaço privilegiado de negociação, formação do pensamento crítico e de produção de novos sentidos ao conhecimento formal a partir de situações de aprendizagem previamente planejadas.
Um planejamento pedagógico, seja qual for a sua abrangência ou duração, deve ser elaborado segundo as necessidades dos alunos e da sociedade. Essas necessidades estão sujeitas às contingências sociais. Da mesma maneira, o planejamento deve ter, em sua constituição, a capacidade de se modular, para que consiga permanecer a serviço do contexto pedagógico.
No que tange especificamente às atividades propostas pelo professor, é preciso que o docente paute suas ações levando em consideração o repertório cultural e escolar dos alunos e o nível patente de aprendizagem da turma. Configura-se, ainda, indispensável que o professor analise a pertinência e a usabilidade do conteúdo de suas proposições pedagógicas, tendo como parâmetro a função social tanto da alfabetização, quanto da escola.
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