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Plano de Ação Individualizado (caso clínico) Psicanálise

Por:   •  13/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  471 Palavras (2 Páginas)  •  202 Visualizações

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PLANO DE AÇÃO INDIVIDUALIZADO

Estudante: Maria Eduarda

Ano/Série: 4º Ano

Idade: 11 anos

Contextualização do caso na Psicanálise: Maria Eduarda foi encaminhada por razões de dificuldades de aprendizagem, baixo rendimento escolar, percepção negativa de si mesma, baixa tolerância à frustração, dificuldade de estabelecer vínculos afetivos, dificuldade em se expressar, e de autorregulação, apresenta também episódios de encoprese diurna. Com relação aos aspectos escolares Maria Eduarda apresenta socialização limitada, dificuldades para estabelecer e manter vínculos afetivos e envolve-se frequentemente em conflitos com colegas. Há relatos do seu pouco interesse pelas temáticas trabalhas em sala, muitas vezes associado ao seu estado de humor.  A criança encontra-se na fase de latência onde a maioria dos impulsos sexuais é reprimida, essa fase é importante para o desenvolvimento de habilidades sociais e de autoconfiança, porém a criança apresenta dificuldade nesse contexto. Suspeita-se que diante dos problemas de socialização familiar e escolar a criança pode estar com o transtorno de personalidade esquizóide. Isso é notável pois todas as características apresentadas se assemelham ao devido transtorno. No que tange a encoprese diurna e considerando que a fase anal remete a uma etapa de elaboração de separação da mãe, a encoprese sinalizaria uma dificuldade em lidar com a mudança da avó paterna para outra cidade. A avó é com quem ela estabelecia maior envolvimento emocional, o que pode ter resultado em regressão, um mecanismo de defesa que a tenha feito recuar e voltar para uma fase já conhecida por ela.

Além disso, há pouca interação afetiva entre Maria Eduarda, seus pais e irmãos e, especialmente, com a sua mãe há uma tensão no que diz respeito ao lugar que a criança ocupa no discurso materno.

Necessidade:

Compreender quais experiências e percepções afetivas predominam na realidade psíquica da criança e de que forma elas tem interferido nos relacionamentos e no cotidiano dela.

Estratégia de enfrentamento:  Utilização de atividades interativas que possibilitem que a estrutura da personalidade seja revelada. Orientação aos pais.

Recursos que serão utilizados: Anamnese, jogos interativos, personagens de desenho, construção de narrativa, pintura.

Objetivo da ação: Modificar, gradualmente, o modo de pensar em relação às suas interações sociais, respeitando a sua forma de se expressar e lidar com as suas emoções.

Descrição das atividades: Por meio de jogos interativos, criar vínculo de confiança com a criança, interpretando sua narrativa e associando à sua realidade de forma a facilitar a expressão do conteúdo psíquico que está reprimido. Atender também os pais para que possam oferecer à sua filha um ambiente seguro e afetuoso.

Responsáveis pela ação: Psicanalista clínica

Quando será realizada:

Uma vez por semana.

Onde acontecerá (espaço):

Clínica.

Avaliação da ação: Analisar mudanças na expressão dos sentimentos, avaliar se a contratransferência está acontecendo e adequar estratégias, em caso de não obtenção de resultados esperados. 

Observações:

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