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Por Que Psicologia?

Por:   •  7/8/2016  •  Dissertação  •  643 Palavras (3 Páginas)  •  190 Visualizações

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FELIPE SILVA ALVES

POR QUE PSICOLOGIA?

Resumo entregue à disciplina de Introdução ao Desenvolvimento Humano no curso de Psicologia da Faculdade Dom Bosco para obtenção da nota parcial do 1º bimestre

Professora: Helena

CURITIBA

2016

É difícil encontrar uma resposta simples e direta quando nos perguntam sobre o nosso futuro profissional. Enquanto repetimos a pergunta para nós mesmos na mente, buscando uma resposta, acabamos refletindo mais uma vez na escolha que fizemos ou nas alternativas que ainda existem à nossa disposição. E quando estamos convictos do curso que escolhemos, para uma graduação, ainda não conseguimos responder de forma simples. É como se os fatores que nos fizeram escolher que caminho trilhar profissionalmente, estivessem em nós, mas não de forma explícita.

       Falando especificamente sobre mim, tive que refletir mais uma vez para buscar as respostas sobre o motivo que me levou a escolher cursar psicologia. Não seria a primeira vez que eu responderia a um questionamento como este, visto que já havia conversado sobre minha decisão com colegas, amigos e familiares, mas agora como calouro, volto a pensar sobre os fatores que de uma forma ou de outra me fizeram chegar a esta decisão.

       Na adolescência, convivi com duas tias que tinham depressão. Ambas sofreram demais após o fim do primeiro casamento e, na época, eu pensei que a situação delas estava ligada apenas às emoções. Um tempo depois descobri que a minha mãe havia sofrido de depressão quando meu pai passou a fazer viagens longas para regiões distantes, enquanto ela ficava cuidando do meu irmão e de mim, que éramos ainda bem pequenos. Isso me fez pensar que não somente decepções amorosas desencadeavam a doença. Não sei se o que relatei de forma resumida acima, foi a causa principal de cada um dos casos de depressão, mas movido por compaixão, eu queria poder ajudar de alguma forma. A curiosidade havia sido despertada em mim para compreender não só as causas, mas os meios e processos aos quais elas deveriam se submeter para se recuperarem da situação em que se encontravam.

       Antes dos meus quatorze anos, eu já havia sido informado que as pessoas que sofriam de depressão consultavam-se com psicólogos, então eu disse em minha mente que essa seria minha profissão. Dali em diante, sempre que me perguntavam sobre o curso que eu faria, eu respondia sem hesitar: “psicologia”. Conforme fui crescendo, vindo a concluir o ensino médio e conhecer mais vestibulandos, cheguei a pensar em algo que me desse um retorno financeiro mais rápido e garantido, mas foi em vão. Eu não conseguia desenvolver a ideia de fazer outro curso. Cursar psicologia deixou de ser apenas um sonho pessoal e tornou-se também uma ferramenta, a qual eu poderia usar para tentar proporcionar uma melhor qualidade de vida para os seres humanos, que também é um desejo do meu coração. Deixei de ver a psicologia apenas como uma profissão e penso que poderei usar o conhecimento adquirido sem a esperança de um retorno financeiro que me deixe milionário, mas tendo como principal objetivo ajudar o ser humano a viver bem em todas as áreas de sua vida. Não posso deixar de mencionar também que a minha vida espiritual cooperou para que eu fizesse essa escolha, estando agora a trabalhar com alguns jovens cristãos.

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