Projeto de Intervenção
Por: Renato Bessa • 23/11/2015 • Projeto de pesquisa • 2.179 Palavras (9 Páginas) • 343 Visualizações
FACULDADE NORDESTE - FANOR
CAMPUS DUNAS
CURSO DE PSICOLOGIA
ARMANDO LUCAS DE SOUZA GOMES
FRANCISCO MELQUIADES CLEMENTE NETO
FRANCISCO RENATO BEZERRA BESSA FILHO
MARIA ELIZABETE LEONEL DA MOTA
INFÂNCIA CONTEMPORÂNEA
FORTALEZA
2015
ARMANDO LUCAS DE SOUZA GOMES
FRANCISCO MELQUIADES CLEMENTE NETO
FRANCISCO RENATO BEZERRA BESSA FILHO
MARIA ELIZABETE LEONEL DA MOTA
INFÂNCIA CONTEMPORÂNEA
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Bacharelado em Direito, da Faculdade Nordeste, Campus Dunas, como requisito parcial para a obtenção do Título de Bacharel em Psicologia.
Orientador: Samuel Miranda
FORTALEZA
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO 4
1.2 PROBLEMA 5
2 OBJETIVOS 7
2.1 OBJETIVO GERAL 7
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 7
3 JUSTIFICATIVA 8
4 REVISÃO DA LITERATURA 9
5 METODOLOGIA 10
6 CRONOGRAMA 11
REFERÊNCIAS 12
ANEXOS 13
1 INTRODUÇÃO
O conceito de infância nem sempre existiu, não se tinha um significado do que era ser criança, elas viviam juntas aos adultos não se tinha um sentimento de infância sendo assim uma produção histórica, com aspectos políticos e sociais a infância foi cada vez mais sendo notória. Com o desenvolvimento das tecnologias, a maneira de se comunicar e se relacionar transformam-se também. A propaganda e o marketing acabam sendo uma forte estratégia no âmbito das comunicações e relações. Em meio essa explosão de informações em nossa modernidade surge um termo “Adultização” que vem sendo comentando cada vez entre pesquisadores, na ideia que o conceito inicial de infância vem se perdendo cada vez mais, e que em alguns âmbitos a criança vem sendo tragada cada vez mais pelo o mundo adulto, implicando assim em sua maneira de se desenvolver.
Segundo Ariès( 2006) por volta do Século XII não se tinha uma visão de dar a criança um lugar de sujeito no mundo, pois nem mesmo sua figura aparecia diante de gravuras, desde modo é como se ela nem ao menos existisse neste período.
Sendo assim a concepção de infância nesta época era algo bem distante, porém já no Sc.XIII a noção de infância emerge, sendo reconhecido como o sentimento de infância, porém esta separação dos adultos apenas no século XVI.
Segundo o ( ECA)Estatuto da criança e do adolescente ,lei sancionada em (1990)Considera-se criança, para os efeitos da lei,a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Partindo desta afirmação é que conforme a citação acima há uma fase a qual o sujeito é considerado criança, ou seja para os efeitos desta mesma lei garante a criança a proteção,tendo este ser um período de vivenciar esta fase.
1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO
O tema está centrado na Infância vivenciado na modernidade, a infância como nosso objeto de estudo é ponto inicial para que seja possível sistematiza o fenômeno da “Adultização”. A infância é um conceito que foi construído de maneira histórica, tendo as suas primeiras manifestações nos séculos XIII, através de obras artísticas. As imagens na qual tratava o ser infantil possuíam traços que remetia ao o adulto e não a da criança, este fato estar ligado à ideia que a infância não havia sido descoberta. Então a infância acaba sendo uma terma de grande relevância, não sendo então algo natural mais uma conquista, a infância torna-se um fator importante já que a mesma parece estar sofrendo mudanças na modernidade. Então esse projeto visa fazer uma analise das questões da adultização que permeia à infância pelo o viés do consumismo, na. Elaborando assim uma síntese pelo a ótica da psicologia e seus estudiosos.
1.2 PROBLEMA
A problemática a qual foi encontrada traz uma reflexão acerca de onde o consumismo infantil afeta o desenvolvimento da criança, o motivo pelo qual buscou se discorrer sobre este problema, se deu pelo fato de percebermos o marketing que as mídias em geral direcionam para o público infantil, contribuindo para o consumo precoce, que vai desde a idéia de que a criança precisa ter uma agenda de compromissos com diversos afazeres desde natação, aula de inglês, dança e que vista determinadas marcas, para ter acesso a um determinado padrão de vida. Diversas vezes a mídia “prega” um conceito de felicidade que não existe, desde propagandas de moda, até comerciais voltados para qual tipo de alimentação consumir para ser feliz, é necessário nos atentar de que estamos em uma era contemporânea, onde se tem “bombardeio” de informações que são impostas ao mundo infantil, o problema é como estas informações chegam até estas crianças, podendo influenciá-las negativamente.
A partir de esta citação a seguir, fica implícito que as crianças vivem em um contexto social o qual faz parte de sua formação enquanto sujeito, onde este meio tem o papel de atribuir a esta criança valores e crenças, e a partir destas influências, contribuindo para formar este sujeito.
Alcântara; Carvalho; Guedes 2010 apud GIACOMINE; a GILSOLDIet al;2013) afirmam que:
Hoje convivemos com uma criança mais independente, ativa e, definitivamente, detentora da utilização de códigos específicos, no entanto, paradoxalmente, composta por indivíduos ainda em formação.
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