Projeto de extensão: BRINCANTE
Por: Júlia Porto • 27/1/2016 • Relatório de pesquisa • 764 Palavras (4 Páginas) • 317 Visualizações
NOME: Julia de Pinho Porto
DRE: 151159085
RESENHA: XII Congresso de Extensão da UFRJ
Projeto I
Nome do projeto: Brincante
Data de apresentação: 10 de novembro de 2015
Síntese do projeto: O projeto brincante é um projeto dos alunos do curso de educação física. O projeto acontece no setor de Hematologia do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira — IPPMG/UFRJ. O projeto é ramificado em duas sessões: a de oficinas com as crianças na sala de espera para atendimento e o de pesquisa-intervenção realizada no Aquário Carioca.
O projeto tem como objetivo amenizar a dor e a seriedade nas salas de espera para o atendimento médico através de brincadeiras que estimulem a psicomotricidade. São quatro tipos de oficinas aplicadas nesse projeto: Movimento, Dramatização, Artes Plásticas e Jogos.
Já nas salas de quimioterapia são oferecidas as Bandejas Brincante, criadas para o projeto para facilitar o brincar da criança, que está impossibilitada de se locomover. Geralmente são jogos de futebol de botão e de tabuleiros adaptados.
Projeto II
Nome do projeto: Oficina de Arte com Mulheres
Data de apresentação: 10 de novembro de 2015
Síntese do projeto: O projeto acontece na favela da Maré e tem como objetivo inserir a arte na vida de mulheres da comunidade que precisam de algum estímulo para superar traumas, perdas e até mesmo a solidão. O projeto já modificou a vida de muitas assistidas e conta hoje com cerca de 30 mulheres que durante dois dias da semana, por 4 horas costuram, leem, conversam e produzem artesanatos. Uma vez por ano o projeto organiza junto com a associação de moradores um bazar para que as mulheres que frequentam as oficinas possam vender o que produziram durante o ano.
Projeto III
Nome do projeto: Intervenção clínica na sala de espera
Data de apresentação: 11 de novembro de 2015.
Síntese do projeto: A proposta principal desse projeto é oferecer escuta e algumas intervenções, aproveitando do momento do pré-atendimento para o grupo buscar maneiras de provocar efeitos terapêuticos através da conversa no grupo e da troca de experiências. O projeto atua com pacientes diagnosticados com dificuldade de aprendizagem.
Além disso, outro objetivo é refletir sobre as demandas de quem convive com a dificuldade de aprendizagem e das dos responsáveis pelo paciente.
O projeto acontece na sala de espera do ambulatório de neurologia do Instituto de Neurologia Deolindo Couto e é realizado por graduandos em psicologia.
Reflexão crítica acerca dos projetos: Os projetos assistidos apresentam um cunho social muito forte. Todos eles são voltados para a ajuda às camadas mais frágeis da sociedade, seja em comunidades carentes, ou a pacientes com saúde debilitada. Os projetos universitários como um todo possibilita a formação do profissional cidadão, que abrange seus conhecimentos e ultrapassa os muros da universidade e somente do conhecimento acadêmico. É somente com ela que os alunos de graduação conseguem atuar verdadeiramente e modificar o meio em que se vive. O aluno de extensão enxerga a mudança que seu trabalho pode fazer tanto na vida de quem será favorecido mas também, na sua própria vida. Não deve-se ver a extensão como somente um trabalho social assistencialista a uma população que carece, mas além disso, seu propósito também é unir o que se aprende na universidade e aplicar no desenvolvimento de uma comunidade. A universidade incentivando esse tipo de atividade, incentiva também o desenvolvimento de pessoas, cidadãos que compreendem as dores e demandas sociais e reforçando a noção de cidadania e amor ao próximo.
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