Psicologia
Por: Edna Bonifazi • 9/10/2015 • Trabalho acadêmico • 846 Palavras (4 Páginas) • 166 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
CPA – SJCAMPOS
Relatório de Sessão: Psicodiagnóstico – 7º semestre
1. Identificação
Sessão: 1 e 2 – Triagem – relatório final
Data: 29/04/2015 e 06/05/2015 Prontuário: 6313
Estagiário: Renata Pereira Bonifazi
Criança: M.L.
Responsáveis: S.
1. Descrição da Demanda
A criança M.L. que tem 8 anos de idade, mora com a sua mãe, avó e avô maternos e seu irmão mais velho que as vezes dorme com eles. Tem apresentado dificuldades de evolução cognitiva e desenvolvimento de aprendizagem, não sabendo ler, nem escrever. Segundo relatado por S., sua relação com a avó é boa, já com a mãe, falta afeto por parte materna, uma vez que a criança M.L. gosta muito da presença da mãe e esta não tem paciência e não da atenção à ela.
Na escola, tem apresentado um comportamento agitado, sendo deixada de lado pelos professores que não têm paciência e/ou não sabem lidar com a situação. Segundo relatado pela avó, M.L. resiste às tarefas passadas pela professora. Há alguns meses atrás, M.L. começou a apresentar curiosidades sobre sexualidade.
1. Procedimento
Foi utilizada a observação da narrativa trazida pela avó de M.L., durante a primeira sessão de triagem, e, para a segunda sessão, foi utilizado o questionário de anamnese com questões sobre a família, desde antes do nascimento de M.L., até os dias atuais, com o objetivo de coleta de dados.
1. Analise
M.L., segundo relatado pela avó, não foi uma criança desejada ou planejada pelos pais. A mãe de M.L. tentou aborto e não o fez por aconselhamento da avó da M.L.. O pai de M.L. separou da mãe após a descoberta da segunda gravidez (M.L.), já que o mesmo não aceitou essa segunda filha. Ao nascer, M.L. teve pouco contato com o pai e a mãe amamentou até os 3 três primeiros meses. A avó as levou para sua casa e passou a amamentar M.L. com leite industrializado e as vezes dava o peito, mesmo não tendo leite, alegando que fazia para que a M.L. não sentisse a falta da presença da mãe. A relação entre M.L. e sua mãe, ao passar dos anos, não melhorou.
Segundo relatado pela avó S. após questionamento na aplicação do questionário de anamnese, a mãe de M.L. presenciou uma amiga da M.L. mais velha a beijando. A avó relatou repudiar tal atitude e conversou com M.L. sobre isso, mas narrou que não estava em casa quando isso ocorreu e que a mãe de M.L. não tomou nenhuma atitude cabível do papel de mãe.
A avó S. relatou que M.L. gosta de brincar de escolinha em casa, mas ainda não sabe ler, nem escrever e é a maior preocupação da avó. Em casa, suas atividades em relação ao brincar, conforme relatado pela avó é sempre voltado ao aprendizado. Gosta de brincar de escola.
O pai é pouquíssimo presente. Quando à leva para passear, deixa M.L. de lado, segundo narrativa da avó materna.
A avó S., ao longo da narrativa, citou diversas vezes que a M.L. prefere sempre a mãe a ela (avó), mesmo a mãe não apresentando nenhum tipo de afeto pela criança.
O psicodiagnóstico é caracterizado como um processo científico que, por
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