Psicologia
Por: chove • 29/11/2015 • Trabalho acadêmico • 545 Palavras (3 Páginas) • 181 Visualizações
ÉTICA HISTORICAMENTE
O porquê da nossa vida, de sua origem e do seu destino, acompanha passo a passo nossa evolução histórica. Todo ser humano é dotado de uma consciência moral, que o faz distinguir entre certo ou errado, justo ou injusto, bom ou ruim, com isso é capaz de avaliar suas ações; sendo, portanto, capaz de ética. Passa-se com a ética algo semelhante ao que se passa com a ciência do universo, ciência esta que volta de roupagem nova, com a teoria do caos, a teoria da complexidade entre outros. Diante do texto estudado podemos analisar que a ética vem a serem os valores, que se tornam os deveres, incorporados por cada cultura e que são expressos em ações. A ética, portanto, é a ciência do dever, da obrigatoriedade, a qual rege a conduta humana. O sentido ético acompanha a humanidade desde os primórdios, a ética veio se formando conforme os contornos que os diferentes estágios da cultura humana lhe atribuíram, de fato a ética tem mais de existencial que de biológico.
Identificou-se em alguns casos com religiões politeístas e monoteístas, com as religiões tradicionais e a religiosidade moderna, todavia sua formulação e prática não se reduzem a nenhuma delas. Em tudo e em todos a vocação da ética é transparente, no fundo trata-se de uma exigência gravada misteriosamente no espirito humano, que busca a plena harmonia com o cosmo. A ética tem sido como que uma forma de consciência das sociedades humanas, iluminadora dos caminhos a serem seguidos em busca de um ideal de perfeição que apesar de todas as suas relatividades, está sempre a procura de algo universal e duradouro. É perene porque nos aponta o caminho da realização do ser humano em suas relações com os semelhantes e com o mundo a sua volta, através da consideração adulta daquilo que se convencionou chamar de direitos e deveres dos indivíduos e das sociedades.
Podemos analisar diante o texto estudado que nas fronteiras da ética ou a ausência de fronteiras, a ciência moderna desestruturou saberes tradicionais e seu paradigma mecanicista, que encara o mundo natural como maquinas desmontável. Não mais se conta com um eixo filosófico ou religioso sobre o qual girem as ciências, as técnicas e até mesmo a organização social. Os sintomas positivos em meio a derrocada que parece geral é o reviver do sentindo ético. A ética, por definição e essência é inseparável da vida e da existência no planeta terra.
A regra da convivência tem sido elaborada, testadas e adotadas em longos períodos da historia, e esse processo continua com a participação cada vez maior do mundo natural. Da ramificação da filosofia clássica, conhecida como filosofia moral, podemos constatar que a ética sofreu, no decorrer do tempo, influencias de outras correntes de pensamentos, em particular do cristianismo. É difícil constatar o grau de sinceridade, objetividade e eficácia que norteia os princípios éticos numa sociedade pluralista e tão complexa, como o universo em que vivemos.
Conclui-se que infelizmente, o homem moderno perdeu a visão histórica da ética. Ele brinca com éticas de ocasião, com valores relativos; tem seu jogo do faz-de-conta nas éticas classistas assim como a chamada ‘’moral de situação’’ mas não sabe como encarar o mundo que nasce agora nem como inserir-se nele, desempenhar o seu papel e manter sua dignidade fundamental.
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