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Para Freud, no futuro seria possível tratar doenças da alma com medicamentos, sem que isso interferisse na vida da pessoa em seu tratamento em psicanalise, eles deviam andar juntos.

Quando um professor sofre da síndrome de Bornout é sinal de que já está esgotado de sua rotina, sem mais recursos onde possa melhorar essa questão. Muitas vezes isso surge devido a saturação da falta de segurança, violência, cobranças, pressões, irrealizações, negativismo e afins, essa síndrome atinge inúmeros profissionais da área da educação, principalmente por seu contato direto com as causas. Seu interesse e admiração pelo trabalho se perdem, a partir disso eles já não se importam mais com as causas pelas que trabalhavam.

Como Freud dizia, afastar-se poderia colocar nos eixos as coisas, por isso muitos professores e/ou outros profissionais que desencadeiam uma síndrome do tipo acabam por vezes de solicitar afastamento mediante ao trabalho, pois de certa forma sua vida seria toda afetada, pessoal e profissional. Contudo, ele de alguma forma está com a esperança de que tudo volte a ser como antes.

Um dos grandes desprazeres que se encontra no ambiente escolar, é que há existe um meio de se ser acolhido em suas angustias cotidianas, onde possam ter voz para se expressar. É notório que o professor que adoece nesse ambiente está em busca de amparar e mediar o meio em que leciona e convive. Entretanto, por mais que o amor pedagógico exista, o professor deve buscar aquilo que o faz bem, mesmo que esse seja fora do âmbito educacional.

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