Psicologia Comunitária

Introdução

Este trabalho foi realizado na instituição Associação das Senhoras Cristãs Nosso Lar, localizado na cidade de Jaú – SP. Essa instituição consiste em um abrigo que acolhe crianças de 0 a 17 anos que os pais não têm condições de cuidar ou vítimas de maus tratos, onde geralmente o conselho tutelar com uma ordem judicial encaminha-os até o abrigo para acompanhamento. Eles tentam manter a guarda do menor para alguém da família, mas caso isso não ocorra em ultimo caso elas vão para adoção. Fomos recebidas pela coordenadora responsável pela instituição que nos recebeu muito bem, ela optou por responder primeiro as questões e depois nos levou para conhecer todas as instalações do abrigo.

No primeiro momento conhecemos uma sala que divide um departamento fiscal com o telemarketing, onde eles fazem captação de recursos para continuar mantendo o abrigo que também é mantido pelo órgão Federal, Estadual e Municipal. A coordenadora nos explicou que só com os recursos dos órgãos não é possível manter a instituição, então eles estão sempre em busca de ajuda, promovem bazares com as contribuições que recebem da população da cidade local. No dia da entrevista que ocorreu numa quinta-feira a coordenadora nos contou que era o dia da visita das famílias as crianças, então havia bastante gente no local e diante disso foi perceptível a tristeza tanto das crianças quanto das famílias no ambiente. A responsável nos explicou que as crianças que se comportam, realizam suas atividades, não causam transtornos ganham uma recompensa na qual ela gostaria de poder aprimorar.

Na entrada tem a recepção com adesivos do símbolo do abrigo que é um anjo e alguns ursinhos de pelúcia também com os adesivos. Ao lado encontramos a administração, o ambiente é totalmente de cores claras, parece bem acolhedor e infantil, contem muitos livros infantis, brinquedos. Ela nos mostrou também a sala que eles fazem o bazar e explicou que primeiro verificam as doações que podem ser utilizadas para as crianças e depois colocam as demais peças para serem vendidas no bazar para captação de recursos. Ao adentrarmos mais nos deparamos com um grande pátio onde se encontram alguns brinquedos como, casinha que as crianças podem entrar dentro brincar, amarelinhas pintadas no chão, tem um escorregador, uma casinha de madeira, muito bem arborizado. Passando o pátio subimos uma escada para o segundo andar onde do lado direito encontramos um corredor de mural com fotos da senhora que fundou o abrigo, das primeiras crianças e das atuais e dos funcionários. Do lado esquerdo encontra-se um refeitório não muito grande onde são feitas refeições tanto das crianças quanto dos funcionários. O refeitório é bem claro com umas janelas enormes que continham alguns adesivos de anjinhos.

Ao lado do refeitório encontram-se os dormitórios, uma sala de televisão, uma sala de biblioteca que contem uma estante cheia de livros, brinquedos, uma televisão com vídeo game, computadores doados pelo governo. Uma sala pequena da pedagoga que é responsável em acompanhar as crianças na realização das tarefas escolares. Os dormitórios são separados meninas e meninos, é um quarto grande com armários, alguns brinquedos, tudo muito arrumado, tudo simples porem muito aconchegante. Durante a visita pelos dormitórios uma criança se aproximou da coordenadora e começou a bater nela com um brinquedo que estava nas mãos, ela pediu que nos afastássemos, pois ele é uma criança autista e estava muito agressiva naquele dia. Quando fomos conhecer a sala de televisão uma das crianças que estava lá no momento nos entregou uma boneca nos convidando para brincar com ela.

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