Psicologia Narcisismo
Por: Victoria Rocha • 26/4/2019 • Trabalho acadêmico • 1.478 Palavras (6 Páginas) • 142 Visualizações
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UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Teorias Psicológicas V
Profa: Sabrina Serra Matos
Alunos: Catarina Simões, Georgia Andrade, Jairo Nojosa, Lucas Montenegro, Nonata Gomes, Raquel Costa, Régis Lassem.
Matricula: 1721985, 1722007, 1813945, 1812635, 1722027, 1522403, 1814124.
Nota de Aula
Esse trabalho consiste na apresentação dos conceitos da psicanalise de Donald Woods Winnicott, Pediatra e Psicanalista, nascido em Grã-Bretanha em 7 de abril de 1896, faleceu em Londres, em 25 de janeiro de 1971. Donald tinha duas irmãs mais velhas e aos 14 anos foi para um internato. Posteriormente ingressou na Universidade de Cambridge onde estudou biologia e depois medicina. Entretanto, irrompeu a guerra de 1914-18, o que o levou a servir como estagiário de cirurgia e oficial médico em um destroier. Em 1923, foi indicado para o The Queen’s Hospital for Children e também para o Paddington Green Hospital for Children, onde permaneceu pelos 40 anos seguintes, trabalhando como pediatra, psiquiatra infantil e psicanalista.
Foi um colaborador de jornais médicos, psiquiátricos e psicanalíticos, e também escreveu para revistas destinadas ao público em geral, nas quais discutia problemas das crianças e das famílias. Sua extensa obra foi dedicada à construção da teoria do amadurecimento pessoal (um caminho a ser percorrido partindo da dependência absoluta e dependência relativa rumo à independência relativa), que, além de constituir uma teoria da saúde, com descrição das tarefas impostas, desde o início da vida, pelo próprio amadurecimento, configura também o horizonte teórico necessário para a compreensão da natureza e etiologia dos distúrbios psíquicos, sua personalidade foi marcada especialmente pelos traços de esperança e prazer na sua relação com a vida, ele mantinha a ideia que todo homem tem potencial para o desenvolvimento, tendo em vista um ambiente favorável. Sua teoria baseia-se no fato de que a psique não é uma estrutura pré-existente e sim algo que vai se constituindo a partir da elaboração imaginativa do corpo e de suas funções – o que constitui o binômio psique-soma, a seguir iremos aprofundar os conceitos principais apresentados na sua teoria.
- Mãe Suficientemente Boa:
Nesse conceito Winnicott diz que "Não existe o bebê, mas sim o bebê com sua mãe", a aceitação das expressões do bebê: a fome; os incômodos; o prazer; o desejo. Ela não impõe o que pensa ser o certo, mas permite o filho ter experiências nas quais ele é sempre sujeito, assim o bebê forma seu verdadeiro self. Se, caso contrário, as experiências do bebê se constrói em função da vontade alheia, seu self será falso, perdendo assim sua capacidade de criatividade, espontaneidade e liberdade. A mãe suficientemente boa, não quer dizer que ela tenha que ser perfeita, mas fazer com que o bebê se torne um sujeito independente, o bebê consegue sentir o afeto vindo do outro, ele conseguirá se tornar sujeito saudável se sentir que está sendo amado de verdade, que sua mãe sente prazer em exercer sua função, se, entretanto, para mãe essa função é algo enfadonho, mecânico, o bebê sentirá e seu desenvolvimento não se dará de forma saudável, definhando e adoecendo. Por essa questão que Winnicott ressalta a importância de um ambiente favorável. A mãe tem a responsabilidade de apresentar o mundo real ao beber, fazendo o se sentir sujeito inserido na realidade, fazendo com que ele perceba que no mundo ele consegue encontrar coisas que supram sua necessidade de amor e afeto, Para isso cabe a mãe também o processo de desiludir a criança, com o intuito de retirar o filho dessa vivência egoísta de achar que o mundo serve a ele, mostrando a capacidade criadora que o possibilitará reinventar o mundo a fim de tornar a realidade cotidiana algo suportável, para que depois entre em acordo com o princípio de realidade, e a criança submeta-se à função paterna; à lei do pai. A realidade será, assim, suportada a partir da criatividade, ou seja, da manutenção através da existência de algo pertencente à experiência primitiva e infantil: a capacidade de criar o mundo.
- Objeto Transacional:
Winnicott considera que no momento do processo da desilusão da criança, os objetos transicionais são fundamentais, o objeto transicional seria algo acolhedor, aconchegante, algo que trouxesse calmaria para a criança, e se classificaria como transacional pelo fato de estarem no espaço de dois mundos, o externo e o interno, ao mesmo tempo. É nesse momento que o bebe começa a lidar com a separação da sua mãe, deixando de ser totalmente dependente a ela, e conseguindo enxergar o mundo de fora. Winnicott afirma que o objeto transacional funciona como uma fuga, em momentos de solidão, tristeza, ou na hora de dormir, se faz necessário para que a criança se sinta segura. Este problema que vários pais têm de estabelecer com que a criança deixe a chupeta, deixe aquele esse travesseirinho ou aquele cobertorzinho que traz para as partes? Isso tem uma causa! E se chama objeto Transicional.
Optamos por discutir sobre Objeto Transicional. Podemos considerar que se fala de um objeto que auxiliará a bebê a realizar os casos do mundo externo e a distinguir aquelas coisas que faz função dela (o que é interno) e o que não faz. Donald Woods Winnicott, analista e pediatra britânico, apresenta este pensamento e desenvolve a relação da jovem com o seio maternal, no qual, na teoria, o bebê tem a confusão de que o seio da mãe é parte de seu próprio corpo. Então, a mãe deve ir aos poucos fazendo um distanciamento do garoto com o seio, na qual ela passará a saber que o seio pertence a ela, mas não é componente dela.
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