Psicologia Social - A Onda

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CURSO DE PSICOLOGIA

PARAÍSO – 8º SEMESTRE

ANÁLISE DO FILME “A ONDA”

               

                                                  São Paulo

                                                    2017/2

                                    Introdução

O trabalho se baseia na síntese do filme “A Onda”, correlacionada com a literatura utilizada em todo curso nas matérias relacionadas à Psicologia Social. O filme traz ideias com base na atitude e mudança de atitude dos alunos de uma escola alemã, a partir de uma ideologia diferente da atual naquele momento, proposta pelo professor de autocracia, que muda completamente a rotina dos alunos, da escola e daquela sociedade.

O filme é passado em uma escola da Alemanha. Um professor que ministra a matéria de autocracia, Rainer Wenger, pergunta a uma sala se seria possível existir novamente uma ditadura, os alunos negando, dizem não acreditar na possibilidade de haver uma ditadura no mundo atual, e o professor propõe então a esses mesmos alunos um experimento para demonstrá-los a  facilidade de manipular outras pessoas. A partir desse momento, Sr Wenger, como o mesmo pediu para ser chamado, criou um grupo chamado “A Onda”, grupo em que os alunos precisavam seguir as ideias e convicções que o professor propusesse, como uma regra, a fim de ver o mesmo comportamento em todos. 

Segundo Lane (2009) existe normas que regem as relações de cada grupo social, algumas dessas normas são mais restritas ou mais simples, entre outras que são consideradas imperdoáveis quando desobedecidas

 Após alguns dias, vemos a mudança de todos em questão à disciplina naquele grupo, tanto na escola quanto em casa e na rua com os demais. O adolescente que mais seguiu as regras e levou ao extremo qualquer ideia, foi Tim, que antes era um aluno e filho problemático, e que após a criação do grupo, transformou sua vida a partir dos ideais propostos pela Onda. O menino começou a espalhar a idéia pela escola, e o grupo começa a aumentar em um ponto onde já não cabem mais alunos dentro da sala de aula. Sem perceber, o professor estava criando uma coisa da qual nem ele mesmo conseguia sair mais. “Não há receitas, nem técnicas pré-definidas, cada grupo desenvolve um processo próprio, em função das suas condições reais de vida e das características peculiares dos indivíduos envolvidos.” (LANE, 2009, pag. 65)

Uma das alunas percebeu o quão problemático aquilo estava se transformando e se retirou do grupo, tentando convencer aos demais de que o que estavam fazendo poderia resultar em problemas futuros.  

A cada dia que se passava, o projeto crescia mais e se transformava em questão tão maior que a inicial, que o Sr. Wenger percebe o patamar que sua idéia atingiu, e, preocupado, decide acabar com o grupo. Ele juntou os alunos  para uma conversa, e colocou novamente a questão de ser possível ou não uma ditadura, o que novamente, todos os alunos negaram, sem perceber que o próprio grupo estava vivenciando essa situação de manipulação.