Psicologia Social Unip

O PSICÓLOGO E O COMPROMISSO SOCIAL NO CONTEXTO DA SAÚDE COLETIVA

O artigo trás uma reflexão sobre algumas questões quem vem sendo muito discutido no campo da saúde coletiva, como os grandes desafios para gestores e profissionais de saúde que estão ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. O texto vem discutir especialmente o lugar da Psicologia e as praticas realizadas no campo da assistência publica.

No decorrer dos últimos anos vem traçando no setor da saúde uma nova associação entre Estado e Sociedade. Onde uma diversidade de atores torna-se mais visível e cada um com o seus próprios interesses e projetos, que é uma relação em que se pode proporcionar um maior controle publico, nesse contexto torna-se mais importante a avaliação e satisfação do usuário com o serviço de saúde.

Com a alteração do modelo assistencial hegemônico e a grande melhoria no atendimento a saúde passa haver um grande desenvolvimento de serviços mais próximos da população e de suas prioridades e necessidades. Para que isso ocorra é preciso uma nova mentalidade profissional e também organizacional. É necessário haver uma reconstrução da subjetividade dos trabalhadores que atuam no campo da saúde publica, como a cultura organizacional homogenia, que é o grande desafio enfrentada pela Reforma Sanitária.

Quando se trata de Recursos Humanos observa se que as dificuldades enfrentadas não é somente em termos de formação profissional, organizacional e gestão, mas principalmente no sentido de “erradicar o desinteresse, a alienação, o agir mecânico e burocratizado” que determina um legível distanciamento dos trabalhadores entre si e também com os próprios usuários do serviço de saúde, hoje em dia há uma falta de compromisso e responsabilidade do profissional com as instituições de saúde relacionado ao acolhimento e vinculo com os usuários da rede de saúde, que é um fator fundamental para a transformação e construção de um sistema de saúde universal e equânime.

As grandes dificuldades encontrada no setor de saúde publica é os insuficientes investimentos na formação e capacitação dos trabalhadores de saúde e em consequência disso encontramos profissionais descontentes e frustrados.

Só um ser que esta no seu tempo histórico e também em relação aos determinantes culturais, econômicos e políticos que dirige seu modo de estar no mundo que poderá transformar, buscar uma mudança, sair do conformismo e tentar reverter a situação.

A Psicologia veio se adequando como um instrumento útil para a reprodução das estruturas injustas de nossos sistemas sociais, a formação profissional veio direcionando o psicólogo em modelos de atuação que tem sido bastante limitado ao setor de saúde, com a dificuldade em relacionar com a demanda da clientela e das instituições de saúde e de se adaptar com o perfil profissional exigidas pelo SUS.

A entrada do profissional de psicologia no setor de saúde publica parece não ter modificado os seus modelos teóricos e também práticos que consolida a sua atuação, ou seja não ouve uma mudança nas suas maneiras de atuar.

Em consequência disso o profissional passa a ter dificuldades em construir novas praticas voltada a sociedade e a saúde publica.

No artigo mostra uma pesquisa realizada com psicólogos que trabalham em unidades publicas de saúde de Natal/RN que o foco era mostrar a questão do compromisso com o trabalho enquanto ético com a saúde publica, com bem estar social e com a defesa da vida.

Na pesquisa todos os psicólogos se consideraram comprometidos com o seu trabalho, com o cumprimento de suas tarefas, tais como a psicoterapia que é um atendimento individualizado voltado ao usuário. Foi possível observar que o psicólogo se sente mais a vontade nesse tipo de serviço.

Observa-se que a psicoterapia acaba assumindo um lugar privilegiado dentro das unidades básicas de saúde, já que os psiquiatras que estão inseridos nas unidades básicas de saúde não realizam a psicoterapia, assim sendo uma função voltada somente para o profissional de psicologia.

Os fatores principais que facilitam o comprometimento com o trabalho é a real identificação com o trabalho que ele esta inserido e valores ético-morais, mas também a instituição deve oferecer boas condições de trabalho para o profissional, tais como o espaço físico e materiais suficientes e adequados.

Uns dos fatores que dificultam o comprometimento do trabalho, todos os profissionais relataram os baixos salários recebidos na saúde publica. Isso faz com que os profissionais buscam outra área de atuação, outro dificuldade relatado é a má administração e gerencia no setor publico e eles entendem que isso prejudica o andamento dos serviços. Os profissionais relatam também que há uma falta de reconhecimento por parte da instituição.

A formação acadêmica não tem fornecido elementos para a construção de um profissional cidadão, que busca um trabalho voltado a área social.

Para que isso seja mudado os psicólogos precisam agregar um novo conhecimento de pratica profissional. O profissional não deve ficar preso somente no padrão tradicional, mas sim fazer um trabalho não somente individualizado mas que abrange toda a sociedade. O PSICÓLOGO E O COMPROMISSO SOCIAL NO CONTEXTO DA SAÚDE COLETIVA

O artigo trás uma reflexão sobre algumas questões quem vem sendo muito discutido no campo da saúde coletiva, como os grandes desafios para gestores e profissionais de saúde que estão ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. O texto vem discutir especialmente o lugar da Psicologia e as praticas realizadas no campo da assistência publica.

No decorrer dos últimos anos vem traçando no setor da saúde uma nova associação entre Estado e Sociedade. Onde uma diversidade de atores torna-se mais visível e cada um com o seus próprios interesses e projetos, que é uma relação em que se pode proporcionar um maior controle publico, nesse contexto torna-se mais importante a avaliação e satisfação do usuário com o serviço de saúde.

Com a alteração do modelo assistencial hegemônico e a grande melhoria no atendimento a saúde passa haver um grande desenvolvimento de serviços mais próximos da população e de suas prioridades e necessidades. Para que isso ocorra é preciso uma nova mentalidade profissional e também organizacional. É necessário haver uma reconstrução da subjetividade dos trabalhadores que atuam no campo da saúde publica, como a cultura organizacional homogenia, que é o grande desafio enfrentada pela Reforma Sanitária.

Quando se trata de Recursos Humanos observa se que as dificuldades