Psicologia do esportet
Por: MarcioPedrosa • 18/4/2016 • Trabalho acadêmico • 318 Palavras (2 Páginas) • 200 Visualizações
A psicologia do esporte vem ganhando espaço tanto no mercado como na psicologia. Hoje vários estudos, congressos, discussões e trabalhos estão sendo realizados nessa área. Não precisa ser especialista na área para perceber que o atleta é envolvido por processos psicológicos desde o treino até a competição, ou seja desde a motivação do atleta até sua psicomotricidade.
“A Psicologia do Esporte, segundo a Federação Europeia de Associações de Psicologia do Esporte – FEPSAC (1996), refere-se aos fundamentos psicológicos, processos e consequências da regulação psicológica das atividades relacionadas ao esporte, de uma ou mais pessoas praticantes dos mesmos. O foco desse estudo está nas diferentes dimensões psicológicas da conduta humana, ou seja, afetiva, cognitiva, motivadora ou sensório-motora” (Becker 2000:19).
A Psicologia do esporte estuda cientificamente os atletas, seu ambiente, fatores influentes, processos mentais na prática do exercício físico, também analisa seus comportamentos dentro do esporte, podendo assim modificar, intervir ou dar continuidade a esses comportamentos. A Psicologia do esporte se sustenta em duas linhas de trabalho, a primeira é a Psicologia Clínica onde está voltada para Psicodiagnóstico esportivo e pratica intervenções tanto individuais quanto grupais, já o Psicólogo Educacional se ocupa mais da análise de dinâmica de grupos, em atividades mais relacionadas ao ensino de treinamento pedagógico do que o clínico (González, 1997).
Nos dias de hoje a graduação em Psicologia infelizmente não dá ênfase a área de Psicologia do Esporte, algumas grades incluem de forma opcional outras nem incluem, porém na grade do curso de Educação Física essa disciplina vem de forma obrigatória e isso de certa forma faz com que os profissionais de Educação Física acabem se interessando mais pela área do que os Psicólogos, sendo assim eles se capacitam e atuam com os conhecimentos da área, mas os mesmos não podem elaborar diagnósticos nem tampouco fazer intervenções psicológicas com os atletas, até porque o embasamento da Psicologia que dá esse direito e norteia o profissional a essa prática.
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