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Psicologia e Biologia: resenha crítica

Por:   •  12/5/2015  •  Resenha  •  725 Palavras (3 Páginas)  •  1.982 Visualizações

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UNIVERSIDADE CEUMA

CURSO DE PSICOLOGIA

MIURIA MILENA ALVES DA SILVA

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PSICOLOGIA E BIOLOGIA: ALGUMAS INTERSECÇÕES

SÃO LUÍS

2015

MIURIA MILENA ALVES DA SILVA

PSICOLOGIA E BIOLOGIA: ALGUMAS INTERSECÇÕES

Resenha crítica apresentada à disciplina Fundamentos Biológicos do Comportamento ministrada pela professora Teresa Curty para obtenção de nota parcial referente ao 1º bimestre do 1º período do curso de Psicologia, do turno matutino, da Universidade Ceuma.

SÃO LUÍS

2015

Psicologia e Biologia: Algumas intersecções

CAMPOS, Flávia Sollero de. Psicologia e Biologia: Algumas intersecções. Psicologia USP vol.20 nº1. São Paulo. Jan./Mar. 2009. Disponível em: . Acesso em 21 de março de 2015 às 16h.

O artigo da Sollero é uma tentativa de relacionar a importância da biologia para os estudos da psicologia, com o objetivo de fazer uma interdisciplinaridade entre essas duas ciências. Num primeiro momento, apresenta um breve panorama histórico no qual a biologia perpassa entre os séculos XIX e XX, depois faz uma relação entre a cibernética, o cognitivismo e o conexionismo, logo após, traz a concepção de uma nova ideia de cognição. Sendo assim, pode-se dizer que esses estudos foram os primeiros passos da aproximação entre esses dois campos.

        No início das discussões é citado uma questão ainda muito discutida pela Psicologia: o desinteresse de alguns profissionais da área pelo estudo da Biologia. Questão essa que vem sendo cada vez mais deixada de lado, pois a Biologia é vista apenas como uma ciência que fornece algum suporte material para os processos abordados pelo campo da Psicologia. Ora, por que essa questão ainda vem sendo discutida, se outros campos como a linguística, a antropologia e a filosofia, por exemplo, já fazem essa interdisciplinaridade com a biologia? Talvez seja pela falta de discussões mais significativas e objetivas dessas relações na formação do indivíduo psicólogo.

        No século XIX, Sollero destaca a teoria da seleção natural de Charles Darwin. Essa teoria situou, de uma vez por todas, o cérebro e a mente (a consciência) no campo do natural. Seria então uma estimulante possibilidade de uma continuidade no funcionamento mental entre os homens e os outros animais. Mas, pouco depois, William James propôs uma transformação radical da psicologia (ciência recente na época) afirmando que não mais se estudasse os elementos da mente/consciência e sim as funções dos diversos comportamentos e da própria consciência na história de adaptação.

        No século XX, especificamente ao final da Segunda Guerra Mundial, destaca-se o surgimento da estrutura do DNA, a teoria dos sistemas e a ideia de que os organismos eram como máquinas. Esses fatores deram margem para se pensar a mente como ferramentas lógicas que apresentassem características inteligentes. Surge assim, a cibernética. Houve uma interdisciplinaridade entre as ciências para se tentar fazer máquinas que simulassem o comportamento humano. E, a partir de então, temos a ciência cognitiva. Esta, estuda a natureza da relação mente/cérebro. Diferente da Psicologia, ela desenvolve a concepção de que o modelo mais viável para se estudar a mente/cérebro seria o computador, pois este seria capaz de reproduzir algumas capacidades e funções da mente humana. Assim, a mente se assemelha ao software e o cérebro, ao hardware.

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