Psicologia e Neurociência
Por: Juliana Freitas • 12/11/2018 • Trabalho acadêmico • 717 Palavras (3 Páginas) • 141 Visualizações
A relação entre a psicologia e a neurociência é complementar, em base que a neurociência estuda o funcionamento do cérebro de maneira mais estrutural, enquanto a psicologia estuda, também o cérebro, mas como as informações são processadas na nossa mente. A combinação dessas abordagens nos ajuda a entender melhor o funcionamento da relação que existe entre corpo e mente, em seu perfeito funcionamento quanto na presença de alguma patologia e também está trazendo benefícios para os avanços dos estudos e pesquisas sobre doenças neurodegenerativas. Fazendo como exemplo a " descoberta" da célula dia que está presente no SNC que também é sede de diversas doenças incapacitantes como as doenças neurodegenerativas de Alzheimer e Parkinson. Estudiosos determinava ser o neurônio a unidade funcional do sistema nervoso, mas após aprofundar mais as pesquisas sobre a célula glia descobriu-se que elas tinham uma função essencial como progenitores neurais, mais tarde foi atribuída a glia uma única função de suporte das células neuronais. Notou-se também que os grupos da neuróglia, a microglia, tem como principal função a defesa imune do SNC. A glia atua no processo de desenvolvimento humano nas atividades superiores como aprendizado, memória, percepção e cognição, portanto deficit no estabelecimento e funções sinápticas podem acarretar desordens neurológicas recentemente associadas a doenças neurodegenerativas, como por exemplo Alzheimer. Estudos mostram alterações com efeito benéfico a formação de cicatrizes gliais resultando na reorganização da arquitetura do tecido. Levando em consideração a DP, DA e a ELA, que são doenças neurodegenerativas de processo gradual e lento acarretando a morte de neurônios podemos considerar os estudos da neurociência sobre a célula glia como uma proposta de grande interesse também para a Psicologia, por quê estas doenças não trazem propostas terapêuticas efetivas, apenas uma demanda de medicamentos que podem amenizar, retardando os sintomas. Sintomas estes que acarretam problemas sociais aos pacientes exigindo uma readaptação social, consequentemente a necessidade de um acompanhamento psicológico para que este indivíduo consiga manter, ou dependendo do nível de avanço da doença, até mesmo melhorar o cognitivo prolongando a qualidade de vida do sujeito e dos demais ao seu redor.
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